sábado, 12 de março de 2011

Norma é condenada a seis anos de prisão


Finalmente chega o dia do julgamento de Norma (Glória Pires). Mesmo amargurada, ela ainda tem esperanças de provar sua inocência e de não levar a culpa pelo roubo que Léo (Gabriel Braga Nunes) cometeu, usando o nome falso de 'Armando'. Acompanhada de um defensor público, ela é obrigada a ouvir de novo todas as acusações injustas.

O defensor público pede que Norma confesse o crime para reduzir a sua pena. Mas ela não quer confessar um crime que não cometeu. Mais tarde, o juiz pergunta: "Dona Norma. A senhora roubou o dinheiro do seu falecido patrão?"

"Não, doutor, eu não roubei. Eu fui vítima de um homem que me enganou", responde Norma.

"Como foi que ele enganou a senhora?", quer saber o juiz.

"Ele me seduziu para ter acesso à casa do meu patrão", explica, humilhada.

"Mas não há qualquer registro desse Armando. A promotoria sequer acredita que ele exista", argumenta o juiz.

"Eu mesma não acredito! Não, não foi isso que eu quis dizer. Existir, ele existe, não acredito é que eu fui tão burra... Ele era tão bom para mim, como ninguém tinha sido antes... Era lindo, carinhoso, perfeito... Ninguém é assim! Mas eu, burra, acreditei! Me entreguei, não percebi que ele só estava me usando para roubar o dinheiro. Eu sou a vítima! Eu sou inocente!", explica a técnica em enfermagem, desesperada.

Mesmo assim, o juiz dá a sentença, condenando-a: "Por tudo que dos autos consta, julgo procedente a presente ação penal para condenar Norma Pimentel ao cumprimento da pena de seis anos de reclusão."

Norma em choque, deixa as lágrimas caírem, atônita.

Fonte: globo.com

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