Neste domingo, dia 04, Ariclenes Venâncio
Martins contou, em participação no quadro ‘O Que Vi da Vida’ do ‘Fantástico’,
como escolheu seu nome artístico quando foi trabalhar no rádio. Ao ligar para
sua mãe para consultá-la, ela sugeriu que o filho colocasse o nome de seu guia
de luz, pois assim ele seria muito feliz. “Ele se chamava Lima Duarte e sou
obrigado a acreditar em milagres”, recordou o ator, emocionado.
Aos 82 anos de idade, Lima lembrou os bons
momentos de sua infância no interior de Minas Gerais, quando tinha que
percorrer 20 quilômetros para chegar à escola, sentado em um cavalo que ganhou
do pai. “Ele me aconselhava para, na escola, ficar com um olho na professora e
com o outro no cavalinho”, divertiu-se o ator. Com apenas 15 anos de idade, seu
pai o expulsou de casa pois achava que ele já estava pronto para enfrentar a
vida sozinho. Ele deixou então, sem nenhum centavo no bolso, o Arraial do
Desemboque, próximo a Sacramento, no Triângulo Mineiro, e foi em busca de novas
oportunidades na capital paulista. Lima contaou como fez para se sustentar logo
que chegou em São Paulo e revelou detalhes sobre a paixão que viveu com uma
judia francesa, 25 anos mais velha que ele. Durante a entrevista a Cláudio
Manoel, o ator descreveu ainda como foi compor seu primeiro personagem na
televisão, o cangaceiro Zeca Diabo, em ‘O Bem-Amado’, de Dias Gomes. Ele lembrou
que o personagem – que estava previsto para ficar no ar por apenas quatro
capítulos – fez tanto sucesso com o público, que durou até o final da novela.
Fonte: Rede Globo
Nenhum comentário:
Postar um comentário