Aos 40 anos, Ricky Martin ainda faz sucesso,
continua atraente e constituiu família. Mas, em entrevista à revista The
Advocate, direcionada ao público LGBT, o cantor disse que seu caminho poderia
ter sido diferente. "Fui seduzido pela loucura e pela fama", disse
Ricky. "Levei um tempo para deixar os holofotes e constituir família, isso
só aconteceu quando entendi que era o momento ideal para ter essa
estabilidade", contou o músico.
Recentemente, o porto-riquenho mudou-se para
Nova York, onde está vivendo com o parceiro de quase quatro anos, o analista
financeiro Carlos González, e os gêmeos Matteo e Valentino (3). "Eu acho
Carlos muito sexy e inteligente. Isso me atrai", disse o cantor. "Ele
sai de casa todos os dias de terno e gravata e é muito sensual. São dois mundos
diferentes, o dele e o meu. Eu sei tanto sobre o mundo dele quanto ele sabe
sobre o meu, o que é muito legal", disse Ricky, que assumiu publicamente a
homossexualidade em 2010.
Na entrevista, o cantor também falou um pouco
sobre as personalidades dos meninos. "Valentino é o Mister paz e amor. Ele
ama flores e a natureza. Eu sei que parece loucura, mas eu acho que ele medita,
é muito zen", afirmou. Matteo, segundo Martin, é um pouco mais exigente.
"Ele é mais líder, diz para o irmão o que fazer e o que não fazer",
contou. "Todas as minhas decisões são baseadas nas necessidades deles. Não
quero parecer clichê, mas eles me ensinam coisas todos os dias", disse
Ricky, sobre os filhos nascidos de mãe de aluguel.
O motivo da mudança para Manhattan é
profissional: ainda este mês, Ricky estrelará uma remontagem do musical Evita
na Broadway. Até a participação especial na série Glee, este ano, ele não
atuava desde Os Miseráveis. "Eu estava ocupado com tantas outras coisas,
que não percebi a falta que fazia atuar", revelou. No espetáculo, ele
assumirá o papel de Che - o antagonista da primeira-dama argentina Eva Perón
(1919-1952).
Fonte: Caras
Nenhum comentário:
Postar um comentário