Crise nas novelas da Record pode se agravar

A Record mexeu no administrativo, mas ainda não se preocupou em colocar alguém com necessária competência artística para cuidar do seu departamento de novelas. Um profissional da área.

Hiran Silveira, o diretor geral de dramaturgia, nunca teve ninguém fazendo esse meio-campo.

Diante disso, os problemas se tornam cada vez maiores e, em muitos casos, incontornáveis. Alguns deles:

- o diretor Ignácio Coqueiro não foi chamado para renovar. O seu contrato vence no final de “Poder Paralelo”.

- o ator Marcelo Serrado, segundo se comenta, não quer ficar. Pediu um absurdo para renovar.

- Rodrigo Phavanello, na troca da Globo pela Record, recebeu a promessa de um grande papel. Não ganhou. Na próxima novela, “Ribeirão do Tempo”, o seu personagem morre logo no começo.

- André Bankoff foi outro que não quis renovar.

- Parte do elenco de “Poder Paralelo” não sabe o que vai acontecer com a novela chegando ao fim. A maioria não deve continuar, incluindo-se aí alguns dos seus nomes mais importantes.

São casos que podem se tornar mais graves se um profissional com suficiente bagagem e sensibilidade e não for chamado a intervir.