Na segunda-feira (5), às 20h10, o "Jornal da Record", apresentado por Ana Paula Padrão e Celso Freitas, inicia uma série de reportagens especiais: "Separados Pelo Crime."
Ao longo de seis meses de investigação, o repórter Vinícius Dônola levantou histórias, gravou dezenas de entrevistas, ouviu autoridades e flagrou o medo de uma população acuada.
"Nem nós, acostumados à cobertura policial nas áreas de risco, tínhamos noção das fraturas abertas nas comunidades dominadas pelo tráfico", revelou Dônola.
A nova série de reportagens do "Jornal da Record", que vai ao ar até sábado (10), revela que as divisões do mundo do crime no Rio de Janeiro racharam parte da sociedade e alteram a realidade das pessoas comuns, sobretudo, as mais simples e vulneráveis às ações dos traficantes.
Dônola mostra o drama das famílias que não se encontram em suas próprias casas e perderam o direito de receber e visitar seus parentes. A equipe de reportagem conseguiu proporcionar um encontro de sombras: parentes que não se veem há muitos anos se reencontram em lugar neutro e público do Rio de Janeiro.
"Íamos gravar o encontro de uma família partida. A casa, até então, era considerada território neutro. Ali, iriam se encontrar partes da família que moram em regiões dominadas por três diferentes bandos. Um dia antes da gravação, um comando criminoso impôs o toque de recolher e não conseguimos falar com os entrevistados. Nem por telefone”, conta Dônola.
“Separados Pelo Crime" mostra, também, a dificuldade que as crianças têm para se matricular em uma escola, a situação das prisões e até o controle que existe sobre os cemitérios no Rio de Janeiro.
“Vamos mostrar a história de um pai que enterrou o filho debaixo de tiros. As famílias não têm sossego nem na hora do sepultamento”, relata o jornalista.
Fonte: UOL TV
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