É curioso como nessa vida determinadas pessoas, o tempo todo, são colocadas em xeque. Ou eternamente desafiadas a provar o contrário.
Lá atrás, alguns dos nossos mais importantes representantes da imprensa esportiva deram por encerrada a carreira do jogador Ronaldo, entendendo como irreversível o seu problema no joelho. E ele não só voltou como também se tornou campeão e artilheiro do mundial em 2002. Cala boca geral.
Oito anos se passaram e, curiosamente, muitas dessas pessoas, usando os seus poderosos microfones ou câmeras de televisão, voltam com afirmações parecidas, agora por causa do problema que o mesmo jogador enfrenta pelo excesso de peso.
Os “ortopedistas” de ontem se transformaram nos “endocrinologistas” de hoje. Os veredictos ou, no caso, diagnósticos, são parecidos e o que se vê é a mesma irresponsabilidade do passado. Há até, por parte de alguns --poucos, felizmente-- a intenção de ridicularizar a situação.
O próprio histórico deste jogador recomenda o contrário. O risco de tomar uma bola nas costas é sempre muito grande. E, ainda que não se leve em conta este aspecto, respeito e boa educação cabem a qualquer tempo e em todo lugar.
Fonte: Flávio Ricco
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