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quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Guilherme Fontes: condenação é mantida


A Justiça decidiu manter nesta terça-feira (28) a decisão de condenar em primeira instância Guilherme Fontes, 43 anos, a cumprir sete horas por dia de trabalho comunitário por três anos, um mês e seis dias e a doar 12 cestas básicas no valor de R$ 1 mil para instituições sociais.

O ator é acusado de sonegação fiscal nas prestações de contas do filme "Chatô - O Rei do Brasil", que produziu e dirigiu.

A decisão é de 8 de março e, em 19 de abril, Fontes recorreu, pedindo anulação da sentença da juíza Denise Vaccari Machado Paers, da 19a Vara Criminal do Rio de Janeiro.

O advogado de Fontes, Tiago Lins e Silva disse a QUEM que recorrerá novamente. "Considero a decisão injusta", disse ele.

O processo refere-se ao período de 1995 a 97, quando a empresa do ator, a Guilherme Fontes Filmes Ltda, começou a captar dinheiro público para sua estreia como diretor. Ele abriu a empresa em Guararema (SP), cidade em que os impostos são mais baixos do que os do Rio, e alega que pagou o tributo naquele município.

"Não é caso de sonegação. Se paguei no município errado, teria o direito de reaver o que paguei e pagar para o Rio. Meus advogados vão resolver na Justiça", disse Fontes a QUEM em abril. "O assunto não era para ser discutido em vara criminal. É meramente tributário", defendeu-se .

A juíza Denise Vaccari Machado Paers, da 19a Vara Criminal do Rio de Janeiro, preferiu não se pronunciar.

Fonte: Revista Quem

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