A partir do dia 21 de março, a Record aposta em mais uma produção em parceria com a mexicana Televisa. Depois da bem-sucedida “Bela, A Feia”, exibida entre 2009 e 2010, a emissora lança “Rebelde”, versão brasileira da trama que fez sucesso no México. E inaugura um novo horário de novelas no canal, o das 19 horas. Durante a coletiva de imprensa da nova novela, na manhã desta terça (15), no RecNov, na zona oeste do Rio, Hiran Silveira, diretor de teledramaturgia da Record, disse que a novela não tratará apenas do universo jovem. “Não é apenas uma novela que trata dos seis rebeldes. É uma típica novela das sete, com outros núcleos, adequada à realidade brasileira, para família”, adiantou ele, que pretende que a trama tenha mais do que os 222 capítulos inicialmente previstos.
Ocupando uma faixa de horário extremamente competitiva – às 19h30 do dia 21 estreia "Morde & Assopra", nova novela das sete da Globo –, Silveira admitiu que a concorrência é acirrada, mas disse confiar na capacidade da Record. “Sabemos que a concorrência é forte, mas estamos preparados para disputar esse mercado com armas de grosso calibre. Confiamos na nossa capacidade de tiro”, argumentou. Para tanto, a emissora montou uma cidade cenográfica fora do Recnov, localizada em Guaratiba, zona oeste do Rio, e anuncia um orçamento de R$250 mil para cada capítulo.
Não é apenas uma novela que trata dos seis rebeldes. É uma típica novela das sete, para família
Escrita por Margareth Boury, a versão brasileira de “Rebelde” vai manter na trama o conceito da versão mexicana. De acordo com a autora, a diferença ficará apenas na adaptação à realidade brasileira e na inclusão de novas histórias e tramas paralelas. “Vamos manter os mesmos conflitos jovens e os seis protagonistas. Só acrescentamos mais personagens, já que as novelas mexicanas costumam ter poucos, e as novelas brasileiras exigem mais núcleos”, explicou.
Margareth fez questão de frisar que a novela não será apenas para os jovens, mas também para os pais, os avós, os tios, toda a família. “Conflito de jovem acaba atingindo a família inteira e estamos cuidando do assunto de maneira bem honesta. A novela está aberta para todos”, contou.
Para Ivan Zettel, diretor geral da trama, esse acréscimo de tramas e núcleos paralelos é o grande diferencial da versão brasileira. “A Margareth [Boury] enriqueceu a novela com essas histórias e tramas paralelas. Além disso, estamos vindo com uma linguagem moderna que adéqua as novas tendências do público jovem, sem esquecer que mães, avós e tias também estarão assistindo à novela”, explicou.
Para dar vida aos seis protagonistas da história, Zettel colocou o departamento de elenco nas principais escolas e cursos de teatro, fizemos quase 600 testes com jovens atores de todo o país. “Nossa maior dificuldade foi pela particularidade do elenco. Queríamos jovens bonitos, que cantassem, dançassem e interpretassem muito bem”, contou ele, acrescentando que escolheu atores que estivessem em sintonia com cada personagem.
Fonte: UOL TV
ai parece super legal
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