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quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Entenda o vocabulário usado pelo mordomo Crô


Crodoaldo Valério, o engraçado mordomo vivido por Marcelo Serrado em "Fina Estampa", tem uma relação de amor e ódio com sua patroa, Tereza Cristina (Christiane Torloni). Pela frente, chama a patroa de nomes como "Rainha do Nilo", "Filha de Osíris", entre outros apelidos inspirados na Grécia e no Egito antigos. Mas, quando está com raiva da dondoca, diz que a socialite não passa de uma "jacaroa do Nilo". Crô, como é chamado por Tereza, faz todas as vontades de sua ama. "Apesar dos problemas, um não vive sem o outro", explica Marcelo Serrado, que se inspirou em um amigo para compor o visual do personagem, que usa o cabelo para o alto. "A gente coloca um gel super potente que levo horas no banho para retirar", brinca o ator.

Entender o que Crodoaldo -que na realidade deveria se chamar Clodoaldo, mas o funcionário do cartório errou a grafia na hora de fazer o registro- quer dizer com todos os apelidos dados a Tereza Cristina não é fácil. Marcelo conta que todos eles saíram da cabeça do autor, Aguinaldo Silva. "Não coloquei nenhum caco [improviso]. Todas as ideias são do Aguinaldo", afirma. O UOL preparou um glossário com as principais expressões utilizadas por Crô quando ele se refere à patroa. Veja a seguir:

Cleópatra – Também conhecida como a Rainha do Nilo, seduziu Júlio César assim que ele chegou ao Egito, em 48 a.C.. Júlio César a levou para Roma, onde permaneceu até o assassinato dele, em 44 a.C.. Três anos depois, no Egito, conheceu Marco Antônio, com quem se casou em 37 a.C., e teve três filhos. A união feria as leis romanas, pois Marco Antônio já era casado com a irmã de Otávio Augusto. O senado romano declarou guerra ao casal em 31 a.C., derrotando-o na batalha naval de Actium. Cleópatra induz o marido ao suicídio, mandando dizer que está morta, e também se mata em Alexandria, fazendo-se picar por uma serpente.

Filha de Osíris – Osíris é o deus mais conhecido do Antigo Egito devido ao grande número de templos que lhe foram dedicados por todo o reino. É também um deus que julgava a alma dos egípcios e decidia se eles iam para o paraíso, lugar onde só há fartura.

Pitonisa de Tebas – Tem relação com a história de Édipo, que nasceu em Tebas e era filho de Laios. Laios se casou com Jocasta e teriam sido felizes como reis de Tebas se não fosse um problema: não conseguiam ter filhos. Por essa razão, foram consultar o Oráculo de Delfos. No templo, a pitonisa délfica revelou que teriam um filho dentro de pouco tempo, mas que ele estava destinado a matar o pai e se casar com a mãe. Os dois tiveram Édipo e a profecia da pitonisa délfica se cumpriu.

Sereia da Núbia - Núbia é uma antiga região no nordeste da África, situada ao longo do rio Nilo. A Núbia constituiu ao longo de milênios um ponto de encontro entre as civilizações egípcias e os povos negros da África. Cercada, porém, pelo deserto, num trecho mais estreito do vale, jamais apresentou produção agrícola e população comparáveis às do baixo Nilo. Por volta de 3100 a.C., a I dinastia egípcia se apoderou de parte da Núbia, que passou a abastecer o império de ouro, pedras preciosas e diorito. A partir de então, a história da Núbia permaneceu ligada à do Egito.

Divina Ísis - Ísis foi uma deusa da mitologia egípcia, cuja adoração se estendeu por todas as partes do mundo greco-romano. Foi cultuada como modelo da mãe e da esposa ideais, protetora da natureza e da magia. Era a amiga dos escravos e dos oprimidos. Ísis é considerada a deusa da maternidade e da fertilidade.

Nefertiti - As origens familiares de Nefertiti são pouco claras. O seu nome significa “a mais bela chegou”, o que levou muitos investigadores a considerarem que Nefertiti teria uma origem estrangeira, tendo sido identificada por alguns autores como Tadukhipa, uma princesa do Império Mitanni (império que existiu no que é hoje a região oriental da Turquia), filha do rei Tushratta.

Fonte: UOL TV

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