Investigadores buscam na segunda-feira pistas
que expliquem o que levou o cineasta de origem britânica Tony Scott a cometer
suicídio em Los Angeles, mas o foco em Hollywood são as reportagens não
confirmadas dando conta de que ele tinha câncer cerebral.
O diretor de filmes de sucesso como "Top
Gun - Ases Indomáveis" e "Um Tira da Pesada 2" saltou no domingo
de uma ponte na região portuária de Los Angeles. Ele deixou um bilhete de
despedida em seu escritório, e no seu carro uma lista de pessoas a serem
contatadas, segundo autoridades.
O corpo dele, que será submetido a autópsia
na segunda-feira, foi encontrado no porto cerca de três horas depois do salto,
segundo o legista-assistente Ed Winter. Ele acrescentou que o resultado da
autópsia será mantido sob sigilo até que exames toxicológicos e de outros tipos
sejam concluídos.
Winter disse não haver informações que
confirmem a reportagem da ABC News que, citando uma fonte anônima próxima do
cineasta, disse que ele sofria de um câncer cerebral inoperável.
As autoridades não divulgaram o teor do
bilhete, e Winter disse desconhecer qualquer menção a uma doença.
Em nota lacônica na noite de domingo, uma
porta-voz confirmou a morte de Scott e pediu respeito à privacidade da família.
Ele era irmão do também cineasta Ridley Scott, três vezes indicado ao Oscar.
A notícia trágica sobre um dos mais bem
sucedidos diretores e produtores de Hollywood chocou a comunidade
cinematográfica.
"Sem mais filmes de Tony Scott. Dia
trágico", disse o diretor Ron Howard pelo Twitter. O ator Samuel L.
Jackson afirmou, também pelo Twitter, que estava "reservando um momento
para refletir sobre a vida & obra de Tony Scott".
O diretor, de 68 anos, foi visto com vida
pela última vez por um transeunte, quando estacionava seu carro sobre a ponte
Vincent Thomas, para então saltar, por volta de 12h30 (16h30 em Brasília),
segundo o tenente Joe Bale, do IML local. A ponte, no acesso ao porto, tem 56
metros de altura.
Fonte: Yahoo
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