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quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Doença de Regina Dourado é irreversível


"Estamos garantindo uma partida confortável para ela", disse na tarde desta terça-feira (23), Oscar Dourado, irmão da atriz baiana Regina Dourado, que está internada desde o sábado (20), no Hospital Português, em Salvador.  A atriz faz tratamento contra um câncer.

Oscar contou ainda que a irmã teve câncer nos dois seios e que a doença atingiu diversos órgãos, inclusive a medula óssea, comprometendo o restante do corpo.

Socorro - Ana Maria Azevedo, amiga de Regina Dourado falou no fim da tarde desta terça-feira (23), após deixar hospital onde a atriz está internada. Ela contou que Dourado está “completamente sedada para evitar maiores sofrimentos”.

Azevedo contou que foi visitar a atriz na manhã do sábado e assim que chegou à residência, constatou a piora na saúde de Regina. “Eu cheguei logo depois de Paulo, o irmão dela. Percebemos que ela não estava bem. Colocamos ela no carro e a levamos para o hospital”, disse.

A amiga contou ainda que falava com a atriz todos os dias por telefone e que se encontrava com ela periodicamente em Salvador. Ela disse ainda que se programou para voltar ao hospital na manhã da quarta-feira (24).

Estado de saúde - O outro irmão da atriz, o diretor teatral Paulo Dourado, falou rapidamente e disse que "o momento é difícil para toda a família". Dourado comentou também que a família quer ficar rodeada apenas com amigos.

Doença - Em dezembro de 2003, a atriz falou, em entrevista à TV Bahia, sobre a descoberta de um câncer de mama. “O momento da notícia é terrível, fica uma perplexidade. Eu achei que eu nem cheguei a ter consciência da gravidade naquele momento. Eu fiquei muito mais perplexa do que qualquer coisa, meio perdidona”, confessou na época.

Na entrevista, a atriz falou como estava encarando o processo de recuperação e as sessões de quimioterapia.

“A recuperação é dolorosa, é difícil, não é mole não. Porém, passa. Não me sinto absolutamente vítima por ter tido câncer. Não me sinto infeliz no sentido de que sou uma coitada e que de uma certa forma as pessoas têm que dividir comigo essa infelicidade. Eu não me sinto desta maneira, mas também não digo que é fácil. É óbvio que eu tenho momentos de angústia, de tristeza, de insegurança, de medo”, falou à emissora.

Fonte: G1

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