Ela foi um dos símbolos sexuais dos anos 1990
como a androide Dorfe, musa andrógina que apresentava na Globo o “Doris para
maiores”, mistura de jornalismo e humor considerada um embrião do “Casseta
& Planeta, urgente!”. A atração estreou em 1991, quando a era digital
começava a se descortinar. Agora, aos 53 anos, Doris Giesse está disposta a
voltar ao jogo, desta vez pela internet: estreia em julho um site
(dorispramaiores.com.br) com vídeos sobre saúde, dança (ela é bailarina de
formação) e comportamento, “sem grandes sofisticações técnicas”. Um piloto já
está no ar no YouTube.
— É um site para a mulher madura. Hoje, ela
está com 50 anos, mas com cara de 20, linda. Como parecer jovial sem ser
ridícula? O tempo da maturidade é outro. É um tempo de criatividade. Estou
curiosa com os rumos que a tecnologia e a medicina estão tomando.
Casada com o jornalista Alex Solnik desde
1994, Doris tem um casal de gêmeos, de 16 anos. Depois de um período como
“mãezona em tempo integral”, está disposta a usar a web como trampolim para uma
volta à televisão.
— As pessoas ficam bestas de eu não estar
fazendo nada. Então, vou mostrar que estou viva — declara.
Fora do ar desde que apresentou telejornais
no SBT e na Record nos anos 1990, Doris ganhou as manchetes em 2007 ao cair do
oitavo andar do prédio onde mora, em São Paulo. Foi salva por um telhado de
zinco e escapou com uma fratura no braço. A imprensa especulou sobre suicídio.
— Foi acidente mesmo — diz, sucinta. —
Passamos por uma fase difícil, que foi superada. Tivemos problemas de falta de
emprego, perdemos muitas coisas. Agora, vou retomar minha carreira.
Fonte: Patrícia Kogut
Nenhum comentário:
Postar um comentário