O dólar, na altura que está, é outro fator
importante jogando contra a exibição de filmes na TV aberta. Os pagamentos para
as distribuidoras de fora são feitos, todos os meses, em valores estabelecidos
por contrato na moeda americana. O que, por exemplo, no começo do ano era uma
coisa, hoje passou a ser outra completamente diferente. Não há planejamento que
resista.
E também aquilo que foi um negócio
interessante no passado, agora deixou de ser, pela maior velocidade de acesso
existente deste mesmo material nos canais pagos. Nos dias atuais, como as
emissoras convencionais não precisam mais comprar quantidade, em vez de pagar
por esses pacotes, no preço que estão, ficou muito mais negócio investir em
produção própria.
Depois tem outra: junto com todo filme bom,
aquele que dá audiência, vem um monte de estrupício que ninguém tem coragem de
exibir. E que acaba se perdendo nas prateleiras.
Fonte: Flávio Ricco
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