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sexta-feira, 6 de junho de 2014

‘Vitória’ tem estreia ousada e confusa


O texto ousado do núcleo neonazista de “Vitória” foi o grande destaque da estreia da Record desta segunda-feira (2). A vilã Priscila, interpretada por Juliana Silveira, atropelou um flanelinha negro e, logo depois, comemorou o “feito” com os amigos, usando palavras como “neguinho” e “crioulo”. A personagem é polêmica e promete.

Já a apresentação do protagonista paraplégico, o Artur de Bruno Ferrari, e dos outros personagens deixou a desejar. Mas não por conta da atuação dos atores - Bruno e Beth Goulart, intérprete de Clarice, mãe dele, por exemplo, estavam bem no papel. No entanto, a edição foi corrida e picotada. Mais confundiu do que explicou a trama, assim como a inserção dos flashbacks da infância de Artur. O motivo da vingança do rapaz contra seu pai não ficou claro e a paixão arrebatadora da suposta meia-irmã por ele foi difícil de engolir. Até mesmo para uma novela. Além disso, alguns diálogos ficaram dramáticos demais.

Ainda é cedo para avaliar se o folhetim vai agradar ao público, mas só o fato de ser assinado por Cristianne Fridman, responsável por sucessos como “Vidas em Jogo”, já é um ótimo começo.

Em relação aos números, o primeiro capítulo de “Vitória” registrou 6.9 de média, 8.4 de pico e 10.1% de participação. O índice é menor do que o alcançado na estreia das novelas antecessoras. “Máscaras”, “Pecado Mortal”, “Dona Xepa” e “Balacobaco” atingiram, respectivamente, 11, 10.5, 9 e 8.

Fonte: Yahoo

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