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quarta-feira, 19 de junho de 2013

Emissoras de TV se tornam alvos de protestos


Em mais um dia de manifestações em São Paulo e no Rio de Janeiro, as TVs entraram em alerta total nesta terça (18).

Novamente, a Record esteve intensa na cobertura. Desde às 17h20, a emissora transmitiu dentro do “Cidade Alerta”, com Marcelo Rezende, os detalhes do protesto com 5 repórteres, além do helicóptero com o Comandante Hamilton.

Já a Band estáeve desde 16h30, primeiramente com José Luiz Datena no “Brasil Urgente” e depois com uma edição especial do “Jornal da Band”. E a audiência respondeu: o noticiário chegou a picos de 7 pontos, enquanto o “Cidade Alerta” chegou aos 13.

A Rede Globo entrou com um plantão às 18h50 para todo o Brasil, mostrando a situação na capital paulista. Para isso, a emissora derrubou a exibição do capítulo de “Flor do Caribe”.

O SBT também abriu um plantão às 19h até o “SBT Brasil”, porém, a exibição se restringiu a São Paulo, já que o horário era das afiliadas. E a RedeTV! entrou com um plantão de apenas 2 minutos, preferindo seguir com sua programação normal.

Agressões à imprensa - Se ontem apenas a Rede Globo foi hostilizada, hoje as agressões aumentaram para todos os veículos. Palavras de ordem contra Globo, Record e Band foram feitas, além de xingamentos à revista “Veja”.

A repórter da Band, Rita Lisauskas, foi agredida por manifestantes. Segundo relato da jornalista pelo Twitter, pessoas jogaram vinagre em seus olhos e a agrediram verbalmente. “Jogaram vinagre no meus olhos, não deixaram eu entrar ao vivo direito e ouço todos os xingamentos possíveis. Fogo no carro da Record. Triste”, falou.

Outra agressão aconteceu ao jornalista Caco Barcellos, da Rede Globo. O jornalista levou um soco na cara enquanto fazia uma reportagem na Praça da Sé.

A repórter da Record, Fabiana Panachão, relatou que foi apedrejada por vândalos: "Me assustei com isso. Achei que ia morrer".

Porém, o mais assustador aconteceu com uma Unidade Móvel de Jornalismo da rede de Edir Macedo. Vândalos atearam fogo no carro da emissora e tentaram virá-lo, mas não conseguiram. O ato foi duramente criticado nas redes sociais. A repórter Merie Gervásio, que estava no local, afirmou: "Foi algo que nunca vi na minha vida".

Para preservar a integridade de seus jornalistas, a Record decidiu que nenhum repórter ficará nas ruas durante o resto da noite.

Todos foram chamados de volta e deverão ser liberados do trabalho. Segundo informações da emissora, o clima no jornalismo do canal é de medo e total apreensão. Muitos jornalistas dizem que temem por suas vidas após o que aconteceu hoje.

Fonte: Na Telinha

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