Em mais um dia de manifestações em São Paulo
e no Rio de Janeiro, as TVs entraram em alerta total nesta terça (18).
Novamente, a Record esteve intensa na
cobertura. Desde às 17h20, a emissora transmitiu dentro do “Cidade Alerta”, com
Marcelo Rezende, os detalhes do protesto com 5 repórteres, além do helicóptero
com o Comandante Hamilton.
Já a Band estáeve desde 16h30, primeiramente com
José Luiz Datena no “Brasil Urgente” e depois com uma edição especial do
“Jornal da Band”. E a audiência respondeu: o noticiário chegou a picos de 7
pontos, enquanto o “Cidade Alerta” chegou aos 13.
A Rede Globo entrou com um plantão às 18h50
para todo o Brasil, mostrando a situação na capital paulista. Para isso, a
emissora derrubou a exibição do capítulo de “Flor do Caribe”.
O SBT também abriu um plantão às 19h até o
“SBT Brasil”, porém, a exibição se restringiu a São Paulo, já que o horário era
das afiliadas. E a RedeTV! entrou com um plantão de apenas 2 minutos,
preferindo seguir com sua programação normal.
Agressões à imprensa - Se ontem apenas a Rede Globo foi hostilizada,
hoje as agressões aumentaram para todos os veículos. Palavras de ordem contra
Globo, Record e Band foram feitas, além de xingamentos à revista “Veja”.
A repórter da Band, Rita Lisauskas, foi
agredida por manifestantes. Segundo relato da jornalista pelo Twitter, pessoas
jogaram vinagre em seus olhos e a agrediram verbalmente. “Jogaram vinagre no
meus olhos, não deixaram eu entrar ao vivo direito e ouço todos os xingamentos
possíveis. Fogo no carro da Record. Triste”, falou.
Outra agressão aconteceu ao jornalista Caco
Barcellos, da Rede Globo. O jornalista levou um soco na cara enquanto fazia uma
reportagem na Praça da Sé.
A repórter da Record, Fabiana Panachão,
relatou que foi apedrejada por vândalos: "Me assustei com isso. Achei que
ia morrer".
Porém, o mais assustador aconteceu com uma
Unidade Móvel de Jornalismo da rede de Edir Macedo. Vândalos atearam fogo no
carro da emissora e tentaram virá-lo, mas não conseguiram. O ato foi duramente
criticado nas redes sociais. A repórter Merie Gervásio, que estava no local,
afirmou: "Foi algo que nunca vi na minha vida".
Para preservar a integridade de seus
jornalistas, a Record decidiu que nenhum repórter ficará nas ruas durante o
resto da noite.
Todos foram chamados de volta e deverão ser
liberados do trabalho. Segundo informações da emissora, o clima no jornalismo
do canal é de medo e total apreensão. Muitos jornalistas dizem que temem por
suas vidas após o que aconteceu hoje.
Fonte: Na Telinha
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