A TV Globo tem um banco de elenco numeroso,
com opções diversas para os autores e diretores no instante de escalar os seus
trabalhos.
E isso já vem de muito tempo. E de muito
tempo também se percebe que tanto nas novelas como até mesmo nos seriados, de
acordo com quem escreve ou quem estará à frente dos trabalhos, a variação é
quase nenhuma nos papéis mais importantes.
Evidente que existe e se deve considerar o
aspecto da confiança, mas a repetição é muito grande e, em vários casos,
incentivada por laços familiares ou simples amizade. Isso já foi muito pior no
passado, melhorou um pouco mais recentemente, mas ainda persiste.
Basta ser anunciado o nome de quem irá fazer
tal coisa, para se saber quais artistas terão
papéis previamente garantidos.
Outros, também atores talentosos, mas que por
qualquer motivo não se agregaram a nenhum desses grupos, ficam longos períodos
sem serem lembrados. E quando não, são apenas rápidas participações especiais.
Os exemplos são muitos. Viviane Pasmanter,
Márcio Garcia, Marcos Frota, Thiago Rodrigues e Fulvio Stefanini, entre tantos.
Uma distorção de muito tempo, que não deve continuar.
Fonte: Flávio Ricco
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