"Amor à Vida" já tem um bom
tempinho no ar e, pelo menos até agora, por absoluta falta de espaço e
história, alguns dos seus atores continuam quase que totalmente escondidos.
A Ordália, da Eliane Giardini, é um desses
casos. Teve, no começo, um papel importante na vida do filho, mas aos poucos
foi se desligando quase que inteiramente do contexto principal da trama.
Aliás, no princípio de tudo, o próprio Walcyr
Carrasco declarou que seriam absolutamente naturais, com o desenvolvimento da
novela, a alternância de momentos ou de altos e baixos entre os componentes do
seu elenco.
Verifica-se, no entanto, que na prática tudo
vai se resumindo ao núcleo do Antonio Fagundes e Mateus Solano, com pequenas
oscilações.
Tudo isso para se constatar que em toda e
qualquer novela existe apenas uma única trama, com as variações em torno.
Quando há exagero nas variações, há também
exagero na escalação e não existe como otimizar o aproveitamento da maioria. É
o que agora mais uma vez se verifica, com a Eliane e tantos outros.
Fonte: Flávio Ricco
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