Como qualquer mãe, Claudia Leitte sofre na hora de deixar o filho, Davi, de 1 ano e 5 meses, para trabalhar. “Ele está acesão. Liguei para minha mãe desesperada para ela vir me dar uma força aqui”, contou a loura à coluna, nesta sexta-feira, às 21h, quando saiu do hotel para ensaiar o show “Rhytmos”, que estreia hoje, no Riocentro.
Dona Ina, claro, foi ao socorro da filha, que não queria deixar o menino acordado apenas com as duas babás. “Tenho meus probleminhas como qualquer pessoa. Nada é fácil pra ninguém. A minha vida é como um videogame, vai passando de fase, ficando mais difícil e a gente não fica feliz? Acho que a vida de todo mundo é assim”, disse.
Realizada na vida pessoal e profissional, Claudia ainda precisa colocar dinheiro do seu bolso para realizar seus sonhos em cima do palco. “Banco todos os meus shows. É sempre assim. Eu idealizo, faço o projeto e pago tudo. Depois, outras pessoas abraçam a ideia”, disse a baiana de alma e coração. Nascida em São Gonçalo por acidente, foi ela mesma quem quis que a sua turnê de estreia fosse na Cidade Maravilhosa: “A palavra final é sempre a minha. E, às vezes, a primeira palavra também. Tenho pessoas maravilhosas trabalhando comigo, mas eu que dirijo a minha carreira”.
Quem trabalha no meio artístico sabe: poucas estrelas são tão acessíveis quando Claudia Leitte. E ela confessa que gosta mesmo de ter contato com jornalistas e fãs. “Aprendi, com muito custo, a saber até onde eu posso ir. Aprendi a dar limites e a dizer não com o tempo. Tenho a natureza muito expansiva, sou muito fácil mesmo”, ri. E continua: “Sei que preciso de um freio às vezes. Tenho amigos que são artistas e eu penso que tenho que fazer algo. Mas acredito que até o fato de eu permitir esse acesso todo a mim faz com que eu possa dizer não e não ficar anti- patizada”.
Claudinha é falante, simpática e gente como a gente. Só não gosta mesmo de falar sobre os assuntos que indiquem alguma rivalidade - ou comparação — com Ivete Sangalo. “Ai... Não fico chateada, mas isso é tão insignificante que cansa. Acho que o que as pessoas criam em cima disso é chaaaato e cansativo. São dez anos respondendo a mesma pergunta. Já deu, né?“. Tem razão, Claudinha. Já deu, sim.
Fonte: Jornal Extra
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