Muita gente pode não ter percebido, mas
Maurício Meirelles é o primeiro carioca a integrar a equipe do "Custe o
que Custar", na Band.
Sem sotaques, o humorista de 28 anos não
chama atenção por seu jeito de falar em São Paulo, onde já mora há 15 anos.
"Sou de uma família libanesa que mora numa vila em Ipanema. Meu avô reunia
todo mundo lá para contar suas histórias. Acho que, da minha família, sou o
menos engraçado", contou ele, que julga seu humor como venenoso: "Dá
para fazer piada com tudo".
Maurício acredita que se encaixa melhor em
temas de política e nos esportes. "Sou botafoguense apaixonado e sei tudo
sobre o meu time. Gostei muito de tratar de política porque é o assunto em que
posso ser mais ácido. Quando vamos falar com celebridades, nem sempre dá para
fazer algo assim", disse em entrevista ao jornal Extra.
Piadas com artistas podem dar problemas, o
que aconteceu com Rafinha Bastos, que fez um comentário sobre a cantora Wanessa
e acabou sendo afastado do "CQC". Apesar disso, Meirelles, que entrou
pouco tempo depois do caso, diz que não está com pé atrás.
"Cada um tem o seu limite. Gosto muito
do Rafinha. Foi um cara que me ajudou. Gravei um DVD com ele e trocamos horas
de ideias. Não sei se a saída dele apressou minha entrada, mas não vim para
substituí-lo. Fiz o teste em julho, antes da piada", contou.
No humor há seis anos, Maurício Meirelles
conheceu todos os integrantes bem antes do humorístico: "Marco Luque e
Rafael Cortez fizeram seus primeiros stand ups no meu show".
Publicitário, Maurício sempre trabalhou com
redação. Em 2005, criou um blog de crônicas bem-humoradas e conseguiu fazer com
que seus textos chegasse a comediantes, que lhe deram espaço em show de
stand-up. Ele cresceu no meio e se tornou redator do programa
"Legendários", da Record, de onde saiu neste ano para entrar no
"CQC".
Fonte: Na Telinha
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