Ainda nos dias atuais é difícil imaginar uma
grande rede de televisão brasileira sem espaços para exibições de filmes.
Essa possibilidade, para surpresa de todos,
já é discutida, internamente na Globo. E, por diversas razões, além da
principal que é a de incentivar a criatividade local.
Os filmes, já de alguns anos, têm
representado pouca coisa no contexto geral da audiência, embora continuem
custando verdadeiras fortunas.
Some-se a isso a popularização do cabo, ou
sistemas como Netflix, que permitem a qualquer pessoa assistir a um filme na
hora que bem entender. Todo esse conjunto de motivos tem levado a direção da
Globo a reexaminar a questão e chegar ao que pode vir a ser o mais interessante
para as TVs convencionais.
As existências do "Sessão da
Tarde", "Supercine", "Tela Quente", além das demais,
diante do que se avalia, podem estar muito próximas do fim.
Como outro aspecto positivo, entende-se que
tudo que hoje é desembolsado na aquisição das produções de fora, poderá ser
destinado a outras importantes áreas da programação. Pelo que se ouve no
Projac, este parece ser um caminho sem volta. E dos mais interessantes.
Fonte: Flávio Ricco
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