Um modelo de programação que permita ao
telespectador saber exatamente em qual faixa de horário irá encontrar
determinado produto deveria valer como regra básica para todas as emissoras de
televisão. Deveria. Mas essa estabilidade é virtude de poucas. Programas surgem
e desaparecem, numa velocidade que beira a loucura.
A Record xerocou o modelo de programação da
Globo, inclusive se valendo de títulos de programas bem parecidos, mas copiou e
ultrapassou o SBT naquilo que o canal de Silvio Santos sempre teve de pior, a
instabilidade da sua grade. Existem números para isso. O SBT, ao longo deste
ano que ainda não acabou, realizou exatas 13 trocas, contra 28 da Record. O
dobro e mais uma coisinha.
As mais drásticas, e como exemplos mais
recentes, o fim do programa “Marcas da Vida” – sem ao menos comunicar a
parceira Fremantle – e a redução da reprise de “A História de Ester” de 10 para
3 capítulos.
Atitudes que se caracterizam pela total falta
de segurança e planejamento, com reflexos diretos na qualidade e no próprio
resultado de audiência. Não tem como dar certo desse jeito.
Fonte: Flávio Ricco
Nenhum comentário:
Postar um comentário