Cristina Mortágua e a mãe, dona Neide, de 68
anos, foram parar na delegacia, na noite desta segunda-feira, para dar queixa
pelo desaparecimento do filho da ex-modelo com o ex-jogador Edmundo, Alexandre
Mortágua.
O rapaz, de 17 anos, havia viajado para São
Paulo na quinta-feira, com o objetivo de fazer inscrição numa faculdade de
moda. Segundo a avó, que detém a guarda de Alexandre, ele deixou de dar
notícias no domingo, quando teria relatado que, depois de consumir demais numa
boate, no sábado, e sem dinheiro para pagar a conta, deixara o celular como
garantia.
A avó de Alexandre se queixou do
comportamento arredio do neto. Vizinhos já chegaram até a chamar a polícia
devido às constantes brigas e gritarias na casa onde moram, em Vila Valquiere,
Zona Oeste do Rio. Dona Neide revela que, pressionada por Alexandre, acaba até
liberando para ele a pensão mensal que recebe de Edmundo, que seria de R$ 18
mil. Segundo ela, ainda, Alexandre costuma gastar todo o dinheiro em menos de
um mês.
A mãe, Cristina Mortágua, teme que Alexandre
esteja envolvido com drogas. Ela contou que, em menos de dois meses, ele já
perdeu três iPhones. Em fevereiro do ano passado, ela chegou a dar uma
declaração polêmica: "Pergunta pro Edmundo o que ele vai fazer com um
filho viciado em crack" (assista ao vídeo).
Edmundo teria sido comunicado do
desaparecimento do filho, através de um assessor, mas se limitou a pedir que
uma secretária entrasse em contato para saber notícias do filho.
Dona Neide reforça o desejo que o pai de
Alexandre participe efetivamente da criação do rapaz, assumindo sua guarda. Ela
acredita que só assim será possível colocar limites a ele.
Terapia
familiar
- Em recente entrevista ao EXTRA, Alexandre Mortágua afirmou que já havia se
acostumado com a ausência paterna, lembrando, inclusive, que Edmundo só
compareceu duas vezes à terapia familiar, indicada por ordem judicial. Leia, a
seguir, trechos da entrevista:
"Me conformei que minha família se
resume a minha mãe e minha avó. Aquele laço de festa do Dia dos Pais na escola
não tem como ser construído mais. Minha mãe fez tudo que podia para suprir essa
ausência. Agradeço a ela por ter lutado pelos meus direitos, por ter me dado a
oportunidade de ter uma pensão alimentícia, um apartamento e o nome dele."
(...) "Não guardo mágoas. Entendo que na época ele quis preservar o
casamento. Quando briguei com minha mãe, o juiz nos obrigou a fazer terapia
familiar, mas ele só foi duas vezes, só nos víamos no consultório, não via
sentido naquilo, era uma obrigação", contou Alexandre.
Fonte: Jornal Extra
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