O vídeo, divulgado pela emissora no último
sábado (22), com a música completa e várias cenas da trama, deixou no ar uma
vontade imensa de assistir logo o primeiro capítulo. Há muito tempo não se via
uma música tão “chiclete” abrindo uma novela da Record. A expectativa em torno
de “Balacobaco” está muito grande e não é à toa.
Outra propaganda da nova aposta da emissora
dos bispos também chamou atenção pela criatividade: trata-se de uma chamada
inspirada no horário eleitoral gratuito. “Interrompemos nossa programação para
a exibição da propaganda de uma novela obrigatória”, dizia a chamada,
apresentando, nos moldes eleitorais, características de alguns personagens.
Mas, afinal, o que “Balacobaco” tem que ter
para reconquistar o público de novelas da Record que foi embora, ao longo dos
últimos anos, para os concorrentes? Uma regra é básica: o primeiro capítulo tem
que arrepiar todos os telespectadores. Arrepiar com cenas de ação, que arranque
suspiros, que mexam emocionalmente com o público. O primeiro capítulo tem que
emocionar, assustar, tirar mesmo as pessoas do sofá.
Nenhum autor é capaz de conseguir manter o
ritmo forte durante a novela inteira, mas o primeiro dia precisa ser
inesquecível. Se não o público não volta, não se interessa. Genericamente falando,
“Máscaras” pecou muito nisso: sua primeira semana foi morta, sem atrativos.
Quando tentou dar a volta por cima, não adiantava mais.
“Balacobaco” carrega a missão de levantar
novamente o horário nobre da Record, como outras novelas, por exemplo “Chamas
da Vida”, fizeram. Esse é o único jeito da emissora voltar à vice-liderança
isolada, da onde saiu – por incompetência própria – há algum tempo.
Ficamos então na expectativa de assistir
“Balacobaco”, no próximo dia 4 de outubro. Que a Record não nos desaponte. Como
já desapontou.
Fonte: Na Telinha
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