Para a Globo, vale a pena ver de novo e de
novo. Pela terceira vez consecutiva, a Globo opta por reprisar na faixa Vale a
Pena Ver de Novo uma novela já reapresentada anteriormente. Depois de Mulheres
de Areia e Chocolate com Pimenta, é a vez de Da Cor do Pecado voltar à tarde.
Entre as outras candidatas à vaga, estavam novelas nunca antes reprisadas, como
Meu Bem Querer (1998-1999), O Beijo do Vampiro (2002-2003), O Profeta
(2006-2007) e Páginas da Vida (2006-2007).
A escolha por Da Cor do Pecado talvez se
explique pela repercussão que a trama teve, tanto na sua apresentação original
(de janeiro a agosto de 2004) – foi uma das maiores audiências do horário das
19 horas da Globo -, quanto na sua reprise anterior à tarde (entre maio e
novembro de 2007). Também pelo fato de João Emanuel Carneiro ser o autor – o
mesmo que faz sucesso atualmente com Avenida Brasil, às 21 horas. E a
protagonista é Taís Araújo, que no momento vive a empreguete Penha em Cheias de
Charme, o sucesso das 19 horas. Também Da Cor do Pecado é um sucesso de
exportação – uma das novelas brasileiras mais vendidas para o exterior.
A trama conta a história de Preta (Taís
Araújo), que vai do Maranhão ao Rio de Janeiro fazer com que o milionário
Afonso Lambertini (Lima Duarte) reconheça seu filho pequeno Raí (Sérgio
Malheiros) como neto dele. O menino é filho de Paco (Reynaldo Gianecchini), o
filho de Afonso, dado como morto. Para impedir isso, a vilã Bárbara (Giovanna
Antonelli), que também afirma ter um filho com Paco (na verdade o menino
Otávio/Felipe Latgé é filho de seu amante Kaíke/Tuca Andrada), arma mil
tramoias para desmoralizar Preta, e assim impedir que a herança dos Lambertini
seja dividida.
O que ninguém sabe é que Paco tem um irmão
gêmeo, Apolo, que vive com a mãe Edilásia (Rosi Campos) e com seus irmãos. Ela
tivera os gêmeos com Afonso, mas ficou apenas com Apolo para criar, deixando
Paco com o pai. O núcleo de Edilásia – chamada por todos de Mamushka – fez
sucesso com o público, pela relação carinhosa da mãezona com seus cinco filhos
marmanjões – uma família de lutadores em que apenas o caçula, Aberlardo (Caio
Blat), não queria seguir os passos dos irmãos, mas ser maquiador. Outros
núcleos de destaque foram o de Pai Helinho (Matheus Nachtergaele), um vidente
de araque, e o do casal de trapaceiros Eduardo e Verinha (Ney Latorraca e Maitê
Proença).
Guardadas as devidas proporções, Da Cor do
Pecado tem algumas semelhanças com Avenida Brasil. Também teve personagem
abandonado no lixão – Bárbara é largada lá no dia de seu casamento, vestida de
noiva. E a dupla de vilões Bárbara e Kaíke tem as mesmas características de
Caminha e Max (Adriana Esteves e Marcello Novaes).
Da Cor do Pecado foi a primeira novela solo
de João Emanuel Carneiro, escrita com a colaboração de Ângela Carneiro, Vincent
Villari e Vinícius Vianna, sob a supervisão de texto de Silvio de Abreu (35
primeiros capítulos). Direção de Maria de Médicis, Paulo Silvestrini, Denise
Saraceni e Luiz Henrique Rios. Direção de núcleo de Denise Saraceni.
Estreia em setembro no Vale a Pena Ver de
Novo.
Fonte: UOL
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