Estão falando muito do “tráfico de mulheres”,
a partir da estreia de “Salve Jorge”, como se isso fosse uma coisa nova em
novela. Foi até tema do “Profissão Repórter” de terça-feira.
Falar é sempre bom e todo o barulho em torno
pode servir como novo desafio para as autoridades. Mas não é a primeira vez.
Em “Belíssima”, exibida na Globo em 2005 e
2006, o mesmo assunto entrou em questão. A personagem da Maria Flor, depois de
ser obrigada a se prostituir na Grécia, foi salva do cativeiro pelo namorado
Thiago Martins. A Globo, inclusive, recebeu prêmios por isso.
No nosso país, bater na mesma tecla, sempre é
importante e, de vez em quando, funciona. Ainda que não seja uma novidade, a
abordagem deste tema poderá, enfim, despertar quem de direito para um combate
mais sério. Porém, creditar todos os méritos à novela de Glória Perez, como se
vê, não é justo.
Com informações de Flávio Ricco
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