quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

“José do Egito” é mais do mesmo na Record


"José do Egito", que estreou na noite desta quarta-feira, é uma superprodução, tem cenários lindos, direção ok, um elenco esforçado, mas o fato é o seguinte: está na hora da Record diversificar os temas de suas minisséries. A gente já sabe que ela tenta fazer o melhor e investe muito. No entanto, ao menos na estreia, elas parecem sempre iguais. As histórias bíblicas são boas, mas as paisagens são semelhantes (e não podia ser diferente), os dilemas são os mesmos, os atores a gente vê e diz 'aquele estava em "A História Ester", aquele fez "Davi"' e por aí vai. Sem contar as barbas dos atores. Ok, muitas são reais, mas as que não são deixam a gente com vergonha alheia. E tem mais: as belas chamadas da minissérie não corresponderam ao primeiro capítulo. Vamos aguardar.

O jovem José. Foto: DivulgaçãoUma outra coisa. Quem quer estar em primeiro lugar tem de saber que respeitar horário significa muito. A trama deveria durar 30 minutos, das 21h45 às 22h15, entretanto, foi até às 23h. Um amigo do blog ligou só para dizer: "O cenário é bonito, né? Mas a que horas vai começar o "Balacobaco". Já era para estar no ar!". Sim, tem gente que gosta (e muito) da novela. Uma outra amiga comentou: "É incrível como a Record não consegue cumprir o horário!". Quando uma nova produção lembra as anteriores, ainda mais com essa mania da emissora de reprisar suas séries, o telespectador perde a paciência. Apesar disso, na segunda fase, a minissérie deverá ficar muito melhor. A história de José é interessante e tem tudo para cativar, mas a próxima superprodução do canal bem que poderia ser mais atual, né?

Ah, já que a Record fez uma matéria contra "O Canto da Sereia" no "Domingo Espetacular" porque a trama, segundo a "reportagem", exaltava o candomblé e ainda mostrou quem criticasse o bissexualismo da protagonista, o blog imaginou a seguinte situação: se a Globo ou outra emissora qualquer exibisse uma minissérie, que não fosse bíblica, mas tivesse poligamia e um estupro na estreia e a vítima tivesse de se casar com seu algoz, será que alguém iria reclamar ou exigir uma matéria contra?

Fonte: Yahoo

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