Christiane Pelajo, que deixou a apresentação do “Jornal da Globo” em outubro, após dez anos, prepara sua volta à TV no dia 29.
A jornalista estará à frente de um telejornal das 16h às 17h30 na GloboNews, onde iniciou sua carreira.
A atração não terá bancada, e ela promete usar muito pouco o teleprompter para ler as notícias. Leia a entrevista:
Como será o novo jornal?
Vamos tentar fazer um jornal mais moderno, mais jovem, mais ousado, com a minha cara e falando de todos os assuntos. Teremos personagens reais das notícias no estúdio. Se falarmos de desemprego, haverá um desempregado para comentar. A ideia é ser dinâmico, ter muito ao vivo. O Brasil está acontecendo nesse horário. Também farei reportagens. E teremos a coluna Lupa, de checagem de informação, feita pela Cristina Tardáguila. Se um político, por exemplo, disser que inaugurou tantas creches, vamos ver se é verdade.
Como vê a volta para a TV por assinatura?
De maneira positiva, acho que dá para ousar mais. Não vejo demérito, pelo contrário. Tô com um jornal meu de uma hora e meia, quem não quer isso?
Por que decidiu sair do “Jornal da Globo”?
Fiquei dez anos e meio dormindo às 4h da manhã. É um jornal maravilhoso, em um horário supernobre, mas após tantos anos precisava ter vida pessoal. Meu casamento era de fim de semana.
Você saiu sem se despedir, no meio da semana. Por quê?
Estava fazendo uma série de reportagens, queria me dedicar a ela. Aí iria entrar na bancada, me despedir e depois apareceria no ar? Ficaria estranho. E não podia falar que ia para a GloboNews. Mas entendo que ficou estranho, que as pessoas pensem [que aconteceu algo].
Disseram que você teria brigado com o William Waack…
Não tenho nenhum problema com ele, é uma das pessoas que mais entendem de geopolítica, aprendi para burro com ele. Falaram que briguei com meu editor, que é meu amigo. Vai ver sou a pessoa mais difícil do mundo (risos)! Tô tranquila, eu sei a verdade.
Pensou em migrar para o entretenimento?
Não! Sou viciada em notícia, não tenho vontade de ir para o entretenimento.
Fonte: Folha
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