Os grupos de discussão de “Guerra dos Sexos”,
realizados recentemente de São Paulo, apresentaram resultados bem interessantes
nas classes A e B, com a sua aprovação em praticamente todos os aspectos.
Porém, foi constatada uma falta de identificação e entendimento da comédia em
parte da classe C, principalmente com as senhoras mais idosas.
Especialmente junto a este público,
constatou-se certa dificuldade em entender como comédia determinados núcleos da
novela, como também chegam a ser considerados absurdos alguns dos seus
personagens. Levam a sério as brigas entre Charlô, Irene Ravache, e Otávio,
Tony Ramos, e não se divertem. Basicamente, são essas as observações.
De qualquer forma, sabe-se que não há muito
que fazer, uma vez que o autor Silvio de Abreu não pretende mudar o seu foco. A
intenção é continuar dentro do planejamento estabelecido.
Mas, depois do capítulo 50, como aconteceu no
original de 1983, “Guerra dos Sexos” passou a valorizar mais as histórias
românticas e melodramáticas. Acredita-se que, a partir disso, essa abordagem
irá se transformar num chamariz importante para a classe C.
Fonte: Flávio Ricco
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