O astro do pop Justin Bieber descreveu nesta
quarta-feira a morte de um paparazzo que estava seguindo sua Ferrari branca em
Los Angeles de um trágico acidente e disse que esperava que isso incentivasse
medidas para proteger as vidas de celebridades, da polícia e de fotógrafos.
A polícia disse que o fotógrafo, cujo nome
não foi divulgado oficialmente, foi morto por outro motorista na noite de
terça-feira depois de cruzar uma via movimentada para tirar fotos da Ferrari
que tinha sido parada pela polícia por excesso de velocidade.
Bieber, de 18 anos, não estava no carro
esporte, que supostamente era dirigido por um amigo.
"Embora eu não estivesse presente nem
diretamente envolvido neste trágico acidente, meus pensamentos e orações estão
com a família da vítima", disse o cantor em comunicado.
Bieber, que é seguido dia e noite por
fotógrafos, disse que esperava que o incidente "finalmente inspirasse uma
legislação significativa e quaisquer outras medidas necessárias para proteger
as vidas e a segurança de celebridades, policiais, espectadores inocentes e dos
próprios fotógrafos".
O site de celebridades TMZ.com disse que o
fotógrafo estava seguindo a Ferrari depois de ter visto o carro sair de um
hotel de Beverly Hills na noite de terça-feira, achando que Bieber estava
dentro do veículo.
A polícia de Los Angeles disse que o
fotógrafo foi visto tirando fotografias do semáforo e recebeu a ordem de
policiais de trânsito para voltar ao seu veículo por razões de segurança. Ele
foi atingido por outro motorista enquanto tentava cruzar as quatro pistas da
rodovia.
Bieber foi parado pela polícia por excesso de
velocidade em uma rodovia de Los Angeles em julho passado, quando o adolescente
canadense disse que estava sendo perseguido por paparazzi.
Mas um juiz de Los Angeles em novembro
rejeitou as acusações contra o fotógrafo acusado no caso sob uma nova lei da
Califórnia que visa reprimir fotógrafos agressivos e a mídia de celebridades. O
juiz Thomas Robinson chamou a lei de 2010 de "problemática" e
"excessivamente abrangente".
A morte na terça-feira provocou pedidos de
outras celebridades para o fim da vigilância 24 horas durante 7 dias por semana
de suas atividades no trabalho, em casa e no tempo de lazer.
Reportagem de Jill Serjeant e Colleen
Jenkins
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