domingo, 20 de dezembro de 2015

MP ouve suspeitos de racismo contra Maju


 O Ministério Publico de São Paulo deflagrou uma ação na manhã desta quinta-feira (10) em parceria com oito estados, para achar provas e ouvir testemunhas dos ataques de racismo contra a jornalista da Globo e apresentadora da previsão do tempo do "JN", Maria Julia Coutinho, que aconteceu em julho.

Um dos investigados pelo ataque racista mora na Zona Norte de São Paulo, e teve que prestar esclarecimentos na Promotoria, além de ter seu computador apreendido. Trata-se do auxiliar de produção Kaike Batista, de 21 anos. Ele negou ter publicado comentários racistas, mas deu nomes de quem fez. O depoimento de Kaique durou quatro horas, e por lá, ele apontou para o promotor os grupos que escrevem mensagens racistas e disse que, na internet, "eles se envolvem nesses crimes porque consideram a rede uma terra sem lei".

 Nos outros oito estados -  São Paulo, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Goiás, Pernambuco, Ceará e Amazonas - foram cumpridos mandados de busca e apreensão para identificar os grandes grupos responsáveis pelo ataque. Em Fortaleza, quatro celulares e um notebook, além de um suspeito, foram apreendidos. O perfil do cidadão, menor de idade, foi apagado assim que o caso explodiu, mas o Ministério Público conseguiu monitora-lo e achar a sua localização. Um dos líderes dos ataques foi encontrado em sua casa, em Sorocaba, no interior de São Paulo. No celular dele os promotores encontraram outros grupos com mensagens racistas.

Por fim, no interior de Goiás, mais exatamente na cidade de Rio Verde, o Ministério Público descobriu que parte dos ataques partiu  de um adolescente de 16 anos. Ele também foi apreendido para prestar esclarecimentos sobre o caso.

Fonte: Na Telinha

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