Rompendo um hiato de dois anos, período em que ocupou a 11a. posição por entre os maiores mercados de cinema do mundo, o Brasil voltou a figurar por entre as “top ten” bilheterias mundiais.
Mesmo com números menores, o Brasil ocupou a 10a. posição em 2016, logo atrás da Austrália e do México, com faturamento de US$ 700 milhões. Em 2013, a venda de ingressos nos cinemas brasileiros foi de US$ 900 milhões.
O Brasil também foi o único país da América Latina a crescer na bilheteria em 2016 – aumento de 5%. No total, a América Latina foi a região que apresentou o maior decréscimo em número de ingressos vendidos no ano passado, com uma significante queda de 17.6%. Nos mercados da Europa, Oriente Médio e África, aferidos juntos, a queda foi de 2.1%. Os dados foram divulgados hoje (22) pela Associação Cinematográfica dos Estados Unidos (MPAA, em inglês).
Excluída a bilheteria da América do Norte (EUA e Canadá), cujos números são computados e estudados à parte, a China ocupa a primeira posição de arrecadação no mundo. No ano passado, o mercado chinês faturou US$ 6.6 bilhões na bilheteria. Mas o nível de crescimento ficou estagnado, devido a tendência de desaceleração da segunda maior economia do mundo. Japão e Índia ocuparam respectivamente a vice-liderança e o terceiro lugar. No Japão, a venda de ingressos em 2016 foi robusta, com aumento de 11%.
A bilheteria global bateu recordes em 2016. Foram US$ 38.6 bilhões em ingressos vendidos, acréscimo de 0.5% se comparado com o ano anterior.
O número de salas de cinema no mundo aumentou em 8%. Agora existem 164 mil delas. A Ásia foi a região que mais inaugurou cinemas.
Na América do Norte, o faturamento, com crescimento de 2%, também foi recorde: US$ 11.4 milhões. O preço médio de um ingresso de cinema nos EUA e Canadá foi de US$ 8.65 (aproximadamente R$ 27.00), uma inflação de 2.6%. Segundo Christopher J. Dodd, CEO da MPAA, a frequência dos milennials nos cinemas foi “vibrante e vigorosa”. O grupo com idades entre 18 a 24 anos compareceu aos cinemas em uma média de quase 7 vezes num período de doze meses.
Mas muitos quarentões ficaram longe das salas de cinema. Grupos com faixas etárias de 40 a 49 anos, e de 60 anos para cima não apresentaram acréscimo nas estatísticas.
As mulheres formaram número majoritário de público em três dos cinco filmes de maior bilheteria na América do Norte em 2016. Cerca de 55% da platéia do desenho animado “Procurando Dory”, filme campeão de bilheteria em 2016, foi formada por mulheres.
Fonte: UOL
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