Após matar os vilões no penúltimo capítulo,
as autoras de “Cordel Encantado” encerraram a trama das 18h sem grandes
conflitos e com mensagens políticas. A última cena mostra Duca Rachid e Thelma
Guedes, acompanhadas do elenco, ouvindo a história de Jesuíno (Cauã Reymond) e
Açucena (Bianca Bin) contada pela boca de poetas cordelistas. Na sequência, a história
foi dedicada "aos poetas populares do Nordeste e aos tropicalistas que, a
partir deles, nos reinventaram". O episódio manteve a média e teve picos
de 32 pontos no Ibope. Cada ponto equivale a 58 mil domicílios na Grande São
Paulo. Dados preliminares fornecidos pela TV Globo informam que a média de
audiência do último capítulo foi de 29 pontos. Dos televisores ligados no
horário, 53% estavam sintonizados na novela.
O capítulo mostrou Jesuíno recusando a coroa
de Seráfia e entregando-a ao rei Augusto (Carmo Dalla Vecchia). Ele então se
casa com Açucena e resolve voltar a Brogodó. Em discurso, Augusto conta que sua
mulher Maria Cesária (Lucy Ramos) está esperando um herdeiro. Logo depois, ele
apresenta seu filho mestiço para o povo como Augusto Frederico 4º, o Benvindo,
que tem como missão unificar o reino de Seráfia.
Embora o nascimento desse bebê pareça uma
mensagem subliminar de unificação social, durante o capítulo houve outra, mais
direta, apresentada durante um debate entre os candidatos a prefeito de
Brogodó. O príncipe Felipe (Jayme Matarazzo) diz que não fará promessas, mas
que sua plataforma de campanha defende o direito à educação e a valorização da
cultura. Ele termina eleito.
Após perder a duquesa Úrsula (Débora Bloch),
Herculano (Domingos Montagner) é surpreendido pela mãe de Jesuíno, Benvinda
(Claudia Ohana), que pede para voltar com ele para o sertão. Houve nascimentos,
casamentos, mas os desfechos típicos de um final feliz se encerram com a
aparição do coronel Pedro (Caco Ciocler), que veio tomar posse das terras que
eram de Timóteo (Bruno Gagliasso). O Profeta (Matheus Nachtegaele), então, dá a
mensagem final: “Isso é para que não nos esqueçamos que a maldade sempre vai
existir.”
Além da audiência alta, um tuiteiro com
perfil falso, mas que aparentemente tem um medidor do Ibope em casa, informava
outros dados sobre o público da novela. De acordo com esse perfil, 69% dos
telespectadores da novela são mulheres. Informou ainda que 38% da audiência de
“Cordel” está na faixa etária acima dos 50 anos. Em termos de classe sociais,
ainda segundo esse perfil no Twitter, 38% são das classes A e B, 49% da classe
C, e 13% das classes D e E.
Fonte: UOL TV
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