O texto ousado do núcleo neonazista de
“Vitória” foi o grande destaque da estreia da Record desta segunda-feira (2). A
vilã Priscila, interpretada por Juliana Silveira, atropelou um flanelinha negro
e, logo depois, comemorou o “feito” com os amigos, usando palavras como
“neguinho” e “crioulo”. A personagem é polêmica e promete.
Já a apresentação do protagonista
paraplégico, o Artur de Bruno Ferrari, e dos outros personagens deixou a
desejar. Mas não por conta da atuação dos atores - Bruno e Beth Goulart,
intérprete de Clarice, mãe dele, por exemplo, estavam bem no papel. No entanto,
a edição foi corrida e picotada. Mais confundiu do que explicou a trama, assim
como a inserção dos flashbacks da infância de Artur. O motivo da vingança do
rapaz contra seu pai não ficou claro e a paixão arrebatadora da suposta
meia-irmã por ele foi difícil de engolir. Até mesmo para uma novela. Além
disso, alguns diálogos ficaram dramáticos demais.
Ainda é cedo para avaliar se o folhetim vai
agradar ao público, mas só o fato de ser assinado por Cristianne Fridman,
responsável por sucessos como “Vidas em Jogo”, já é um ótimo começo.
Em relação aos números, o primeiro capítulo
de “Vitória” registrou 6.9 de média, 8.4 de pico e 10.1% de participação. O
índice é menor do que o alcançado na estreia das novelas antecessoras.
“Máscaras”, “Pecado Mortal”, “Dona Xepa” e “Balacobaco” atingiram,
respectivamente, 11, 10.5, 9 e 8.
Fonte: Yahoo
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