Mesmo não estando em sua melhor forma de audiência nos últimos tempos, marcando entre 8 e 10 pontos na Grande São Paulo, a Fórmula 1 ainda é um grande negócio para anunciantes.
Até esta segunda-feira (7), o departamento comercial da Globo negocia as cotas de patrocínio da principal categoria do automobilismo mundial para 2017.
Atualmente, Grupo Petrópolis (Itaipava), Renault, Santander, TIM, Unilever e Zap Imóveis têm prioridade na negociação, já que são os atuais cotistas. A informação é de que todas querem renovar os seis espaços que a Globo disponibiliza, mas novamente o preço passa a ser um problema.
Bem como o futebol, a Globo deu um aumento acima da inflação do ano para quem quer anunciar na Fórmula 1.
Neste ano, as empresas precisarão pagar R$ 87,2 milhões segundo o preço de tabela, praticamente 10% acima do preço de R$ 79,8 milhões cobrado para a temporada deste ano. No total, são mais de meio bilhão de reais apenas com cotas: R$ 523 milhões.
Caso algumas das empresas citadas acima não queira renovar as cotas, a Globo oferecerá para outros anunciantes.
Vale ressaltar que a categoria pode ficar sem pilotos brasileiros no próximo ano, já que Felipe Massa deixará a F1 e Felipe Nasr tem negociações avançadas com a Force India, mas ainda não fechou contrato.
Anunciar na Fórmula 1 é considerado um bom negócio ainda por causa do público qualificado que a categoria atinge. Segundo perfil de público, quase 20% de quem assiste à F1 na Globo é da classe AB, algo raro se considerarmos que é o público mais rico do país, e que tem acesso a outros luxos.
Por isso, anunciar é se mostrar para estas pessoas, que podem e têm dinheiro para comprar e usar as marcas expostas. É por atingir esta fatia de público, inclusive, que para muitos, a Globo não desiste da categoria na TV aberta.
Pode não ser a melhor audiência da casa, mas é cativa, fiel e com poder aquisitivo alto, não podendo se jogar fora em tempos de crise.
Fonte: Na Telinha
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