Em recente entrevista ao “JB On Line”, Maneco declarou que também viveu tragédias pessoais, semelhantes às que o inspirou a elaborar o tema central de “Viver a Vida”: a superação. Ele contou que perdeu a primeira esposa, em 1972. Posteriormente, em 1988, perdeu um filho que dividia com ele as tarefas de escrever. Mais recentemente teve de lidar com os problemas de saúde de Júlia Almeida, sua filha, hoje atriz.
Além de contar estes detalhes, Maneco disse acreditar que a novela não deve ter apenas a função do entretenimento, já que atinge um público de cerca de 50 milhões de pessoas. Ele entende que os programas de humor e auditório já cumprem essa finalidade.
Finalizando, o autor afirmou que pretende abandonar as novelas e se dedicar a projetos menores, como as minisséries. “Pretendo descansar em primeiro lugar. Viajar também, por um período. Quanto ao trabalho, ainda vou pensar. Deixar de fazer novelas longas e passar para projetos mais compactos, menos cansativos, é também minha intenção, ainda que eu goste de escrever novelas. Objetivamente, penso em escrever uma mininovela, por volta de 50 capítulos, inspirada num romance português, Vale Abraão – da escritora Agustina Bessa-Luís – que é uma transposição de Madame Bovary, de Flaubert, para uma província portuguesa contemporânea. Pretendo que esse seja o meu trabalho futuro. Para isso, pedi que a TV Globo comprasse os direitos da escritora, o que foi feito.”
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