Embora tenha como enredo principal a história
de um grupo de pessoas que enriquecem por meio de um prêmio na loteria, “Vidas
em Jogo”, novela da Record escrita por Cristianne Fridman, agora está dando
destaque a uma infecção de HIV que está afetando pelo menos três personagens
centrais da trama.
A primeira a descobrir que estava infectada
foi Andrea (Simone Sopladore), que foi estuprada pelo vilão Cleber (Sandro
Rocha), que, por sua vez, é amante de Regina (Beth Goulart), que irá descobrir
nesta semana que pode estar infectada.
Embora Cleber e Regina sejam os vilões da
trama, a autora disse em entrevista ao UOL que o HIV não é uma forma de punição
aos personagens. “Ser soropositivo não é estar condenado à morte. Tem
medicamentos, tratamentos, que dão qualidade de vida aos infectados pelo HIV.
Não sendo uma ‘pena de morte’, Cleber será punido de outra forma.”
A autora disse que criou essa trama para
retratar aquilo que os médicos infectologistas chamam de casal
“sorodiscordante”, ou seja, aquele casal em que apenas um dos integrantes é
soropositivo..
“O casal é o elemento central, o motor desta
história. Que impacto causou na vida de Andrea e Lucas [Marcos Pitombo] a
descoberta da contaminação? Como este casal sorodiscordante pode se relacionar
e ser feliz, inclusive tendo filhos? Não
é a história da infectada. É a do casal.”
A trama, no entanto, se estenderá para outros
núcleos. No capítulo previsto para ir ao ar na sexta-feira (11), Patrícia (Taís
Fersoza) ouvirá Andrea contando que foi contaminada ao ser estuprada por
Cleber. A moça, então, conta para sua mãe Regina, que decide fazer um exame.
No entanto, a autora diz que a reação de
Regina será “inesperada”. Ela se recusará a fazer o tratamento? A autora não
diz, mas fala que irá retratar esse tipo de comportamento também. “Vou abordar
isso também porque é lamentável que ainda existam pessoas que não busquem o
tratamento. E uma grande parcela de jovens se nega a receber este auxílio.”
Fonte: UOL TV
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