quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

O melhor e o pior do marketing em 2011


Inicia-se 2012 e nada mais justo que fazer um pequeno balanço do mercado de marketing esportivo no Brasil em 2011. Naturalmente, como foram diversos cases, destacarei quatro deles: dois positivos e dois negativos, respectivamente.

O fico de Neymar - Em novembro de 2011, Neymar anunciava sua permanência no Santos até a temporada 2014. O feito, conseguido juntamente a diretoria santista, não só garantia o atacante no clube até o fim do seu contrato, como aumentaria de maneira substancial os números referentes a patrocínios do Peixe. Os acordos foram rapidamente renovados (BMG, Seara e CSU), nova modalidade de sócio-torcedor foi criada, a Nike acertou fornecimento ao clube e novos parceiros extracampo se juntaram a Neymar, colaborando com os 10% que o  Santos recebe de sua imagem.

Anderson Silva – UFC - Para os fãs da modalidade, e até mesmo aqueles que passaram a acompanhar por curiosidade, Anderson Silva se tornou o cara do Brasil nos eventos de MMA, principalmente pela popularização do UFC e suas vitórias. O acordo com a 9ine, que passou a gerenciar sua imagem, trouxe uma nova roupagem ao lutador, de um cara carismático, bem humorado e pai de família, o que contribuiu também para a imagem da modalidade. Outros dois aspectos contribuíram neste processo: a vinda do UFC ao Brasil e a chegada da Rede Globo ao evento.  Ambos em 2011.

Ronaldinho Gaúcho – Flamengo - Grande aposta do Flamengo para turbinar sua imagem e patrocinadores, Ronaldinho Gaúcho não teve o efeito esperado. Longos foram os meses sem um acordo de patrocínio principal e ações de marketing voltadas ao jogador.
Com Ronaldinho, o Flamengo esperava receber 56 milhões de reais em 2011, mas acabou fechando um contrato com a P&G por quatro meses, com valores que chegaram a 6.6 milhões de reais. Hoje, o jogador está há cinco meses sem receber salários, mas já existe um acordo entre clube e Traffic para a quitação da dívida.

Record e Pan-Americano 2011 - A Record transmitiu com exclusividade o Pan de Guadalajara em 2011. Apesar do acordo, foram registradas muitas reclamações com relação à visibilidade e exposição de patrocinadores.  Empresas se diziam prejudicadas com o alto investimento e baixo retorno. As audiências se mantiveram baixas, com exceção a atletas e modalidades com prestígio perante o público brasileiro, como César Cielo e o vôlei feminino. Em dado momento, a novela da emissora chegou a registrar maior audiência que o próprio evento. Fica a preocupação para Londres 2012, evento que a emissora também possui exclusividade.

Fonte: Yahoo

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