Inicia-se 2012 e nada mais justo que fazer um
pequeno balanço do mercado de marketing esportivo no Brasil em 2011.
Naturalmente, como foram diversos cases, destacarei quatro deles: dois
positivos e dois negativos, respectivamente.
O fico
de Neymar
- Em novembro de 2011, Neymar anunciava sua permanência no Santos até a
temporada 2014. O feito, conseguido juntamente a diretoria santista, não só
garantia o atacante no clube até o fim do seu contrato, como aumentaria de
maneira substancial os números referentes a patrocínios do Peixe. Os acordos
foram rapidamente renovados (BMG, Seara e CSU), nova modalidade de sócio-torcedor
foi criada, a Nike acertou fornecimento ao clube e novos parceiros extracampo
se juntaram a Neymar, colaborando com os 10% que o Santos recebe de sua imagem.
Anderson
Silva – UFC
- Para os fãs da modalidade, e até mesmo aqueles que passaram a acompanhar por
curiosidade, Anderson Silva se tornou o cara do Brasil nos eventos de MMA,
principalmente pela popularização do UFC e suas vitórias. O acordo com a 9ine,
que passou a gerenciar sua imagem, trouxe uma nova roupagem ao lutador, de um
cara carismático, bem humorado e pai de família, o que contribuiu também para a
imagem da modalidade. Outros dois aspectos contribuíram neste processo: a vinda
do UFC ao Brasil e a chegada da Rede Globo ao evento. Ambos em 2011.
Ronaldinho
Gaúcho – Flamengo
- Grande aposta do Flamengo para turbinar sua imagem e patrocinadores,
Ronaldinho Gaúcho não teve o efeito esperado. Longos foram os meses sem um
acordo de patrocínio principal e ações de marketing voltadas ao jogador.
Com Ronaldinho, o Flamengo esperava receber
56 milhões de reais em 2011, mas acabou fechando um contrato com a P&G por
quatro meses, com valores que chegaram a 6.6 milhões de reais. Hoje, o jogador
está há cinco meses sem receber salários, mas já existe um acordo entre clube e
Traffic para a quitação da dívida.
Record
e Pan-Americano 2011
- A Record transmitiu com exclusividade o Pan de Guadalajara em 2011. Apesar do
acordo, foram registradas muitas reclamações com relação à visibilidade e
exposição de patrocinadores. Empresas se
diziam prejudicadas com o alto investimento e baixo retorno. As audiências se
mantiveram baixas, com exceção a atletas e modalidades com prestígio perante o
público brasileiro, como César Cielo e o vôlei feminino. Em dado momento, a
novela da emissora chegou a registrar maior audiência que o próprio evento. Fica
a preocupação para Londres 2012, evento que a emissora também possui
exclusividade.
Fonte: Yahoo
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