A Copa das Confederações foi em frente, mas
ficaram algumas coisas que agora merecem melhor avaliação, com foco no Mundial
do ano que vem. A Fifa, responsável pela geração de TV, fez por bem adequar a
marcação do tempo de jogo aos nossos costumes. Começou com o cronômetro
correndo ao estilo europeu, para depois se ajustar à maneira daqui. Ponto a
favor.
Mas ainda é preciso modificar outras
tradicionais imposições ou aberrações, como a comunicação visual nos estádios e
fora deles. Todas as informações são colocadas, primeiro em inglês, depois em
português. No serviço de som, a mesma coisa. Por que não o contrário?
E, isto, no instante em que um jornal da
Espanha colocou San Salvador como capital da Bahia e que australianos do
"Today Sports", do canal Nine, questionaram se o idioma do Brasil era
o brasileiro. Não tinham isso ao certo.
Por fim --e por questão de espaço não citar
outras tantas-- foi lamentável o que aconteceu em Belo Horizonte, na semifinal
contra o Uruguai. Quem se dirigiu ao Mineirão teve todas as facilidades de
transporte, inclusive ônibus de graça. Para as demais pessoas, a maioria
trabalhadores, não. Isso é dividir o país ao meio. Não se deve e nem pode.
Fonte: Flávio Ricco
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