sexta-feira, 19 de julho de 2013

Walter Zagari almeja liderança em até sete anos


Contratado da Record há 11 anos após uma passagem bem-sucedida pelo SBT, Walter Zagari atualmente ocupa o cargo de vice-presidente comercial da emissora de Edir Macedo.

Zagari acompanhou toda a transição da Record, desde os primeiros passos na dramaturgia por "Metamorphoses" e posteriormente com "A Escrava Isaura", a inauguração do Recnov, a contratação de novos apresentadores como Márcio Garcia, Rodrigo Faro, Gugu Liberto, Ana Paula Padrão, Mylena Ciribelli, Celso Freitas, e, consequentemente, o desligamento dos que hoje não fazem mais parte do quadro.

Atualmente, Walter Zagari dirige o comercial de uma Record que atravessa por um importante momento de reformulação, o qual se adequará às suas próprias necessidades como as de mercado.

Salários astronômicos para celebridades, contratações inflacionadas, luvas, investimentos inconsequentes e audiência por si só são alguns dos entendimentos que ficaram no passado e que estão sendo gradativamente revistos para um melhor funcionamento da empresa. "É verdade. Naquele momento, valia esse raciocínio. Hoje, não", disse em relação aos contra-cheques pesados.

Em entrevista ao jornalista Leo Dias, Zagari justifica as mudanças: "A Record saiu na frente em relação a replanejar os custos e fizemos isso antes de muitas empresas. Recebemos muita crítica no início, esse reflexo foi muito ruim. Mas a Coca-Cola corta, a GM corta, a Editora Abril corta. E isso foi feito não porque não estávamos faturando, mas para replanejar".

Questionado sobre a lucratividade dos programas da Record, o publicitário foi enfático na escolha de um trio: "Jornal da Record", "Domingo Espetacular" e "Hoje em Dia". Ele também citou o "Programa da Tarde", o qual, segundo suas palavras, deu prejuízo em seu primeiro trimestre e que de janeiro para cá vem operando no azul.

Em relação às Olimpíadas de Londres, cuja exclusividade da cobertura em TV aberta foi da Record, Zagari desmentiu que o investimento tenha sido um erro e deficitário: "Não, pelo contrário. Nós pagamos 60 milhões de dólares em direitos, gastamos mais 60 milhões de custo de produção e faturamos 250 milhões de dólares".

Quanto aos projetos, o vice-presidente comercial da Record mantém sua animação de anos atrás. Uma nova promessa foi feita para se assumir a liderança, que é ocupada pela Globo há mais de três décadas: "A gente quer se igualar a nossa principal concorrente num período entre quatro e sete anos".

Ele também se empolga ao falar da volta do "Aprendiz", o qual já teve todas suas cotas vendidas.

O mistério, no entanto, fica sobre uma eventual volta de Adriane Galisteu: "Eu adoro a Galisteu. Somos amigos". Quando perguntado se ela voltaria à Record, o executivo solicitou que o jornalista desligasse o gravador.

Fonte: Na Telinha

Nenhum comentário:

Postar um comentário