Glenda Kozlowski encara 'Hipertensão'

Após 14 anos dando expediente no esporte, Glenda Kozlowski mudou a rotina e, desafiada pelo diretor J.B. de Oliveira, o Boninho, topou a aventura de apresentar o reality show Hipertensão, que estreia quinta-feira, na Globo. Com duas Copas do Mundo e a ancoragem do Carnaval deste ano no currículo, ela diz encarar o novo projeto como um aprendizado. Da Argentina, onde grava, Glenda garante ainda não ter pensado em trocar o Globo esporte pelos programas de entretenimento: “Dá para fazer os dois?”.

Como aconteceu o convite do Boninho?

Foi hipersurpresa. Uma ligação, no início da noite! O meu celular tocou, nele estava escrito bloqueado. Quase não atendi! Quando resolvi atender, uma voz doce, do outro lado, falou: “Glenda? Tudo bem?. Eu respondi: “Tudo!”. “Um minutinho, por favor, que o Boninho vai falar”. Daí pra frente, a minha cabeça virou um processador de emoções. Uma ligação do Boninho é igual a filho pequeno: muita responsabilidade, muito trabalho e muitas alegrias pela frente!

E o que sente agora? Encara o programa como um novo desafio?

É uma mistura de sentimentos. Felicidade, responsabilidade, tensão, autocobrança. O Hipertensão é um grande desafio, sim! Esporte é entretenimento? É, mas o entretenimento não pode estar à frente da notícia. Aqui não, é entretenimento puro, apesar de ser uma competição, um reality. Muda o foco.

Está nervosa por se tratar de um projeto diferente do que você tem feito no esporte?

Não estou nervosa, estou curiosa. Há 14 anos, convivo com as mesmas pessoas, falo sobre esporte. A minha primeira experiência fora do esporte foi o Carnaval. Mas até nesse projeto, o meu dia a dia é na redação do jornalismo, com as produtoras e as chefias. Pela primeira vez, estou longe do meu dia a dia. Encaro tudo isso como um grande aprendizado!

Acha que o programa pode abrir novas possibilidades profissionais na emissora?

Eu não sei. Estou aqui de peito aberto e cabeça fresca, para trabalhar, aprender, trocar, me divertir, como sempre fiz na minha vida. Não pensei nisso, não.

Tem intenção de investir na apresentação de programas da linha de shows?

Não sei. Eu amo tanto o Globo esporte! Dá para fazer os dois? (risos).

Quanto tempo vai ficar na Argentina?

Serão quase 40 dias longe de casa. Mas estou pertinho. Em três horas, chego ao Rio. Quando a saudade apertar dos filhos, namorado, da minha família, no dia que tiver uma folguinha, dou um pulinho em casa e volto. Ou eles se mandam para Argentina.

Como são as provas? Onde vai gravar?

As provas são de tirar o fôlego. Na piscina ou no ar, o coração vai disparar, com certeza. Vai ser difícil tirar os olhos da telinha. Vem muita ação pela frente, muitas provas ao ar livre, convivência numa casa... Vai ser bacana!

Vai interagir com os participantes? Qual vai ser sua relação com eles?

Vou interagir durante as provas. Mas não tenho nenhuma relação com os 16 participantes. Convivência zero!

Viu o primeiro ‘Hipertensão’? Conversou com Zeca Camargo sobre o programa?

Não vi o primeiro. Não consegui falar com o Zeca, que certamente teria me dado uma aula. Eu estava de férias. Mas conversei muito com meu querido amigo Pedro Bial (apresentador do BBB), um expert no assunto.

Fonte: JB On Line