"O Bem Amado", filme do diretor Guel Arraes que estreou em 2010, acaba de ganhar uma versão para a televisão. O longa foi transformado em série pela Globo e será exibido em quatro capítulos, a partir do próximo dia 18. A novidade fica por conta de que a microssérie terá 26 minutos a mais dos 107 originais, já que vai mostrar cenas extras que foram cortadas na edição.
A ideia de transformar o filme em série surgiu antes mesmo do início das filmagens. "Poder pensar nos dois formatos ao mesmo tempo quando se está em fase de planejamento e depois ainda no set de filmagem é muito rico", diz Guel.
No cinema e também na TV, Marco Nanini interpreta Odorico Paraguaçu, prefeito da pequena cidade de Sucupira, cuja meta principal é inaugurar o cemitério municipal. Quando finalmente Odorico consegue finalizar a obra, ninguém morre na cidade. Em sua incansável trajetória de produzir um defunto, surge Ernesto (Bruno Garcia), o moribundo primo das irmãs Cajazeiras, interpretadas por Drica Moraes (Jucinéia), Andréa Beltrão (Dulcinéia) e Zezé Polessa (Dorotéia).
"O Bem Amado" também já foi uma novela -a primeira a ser produzida em cores na televisão brasileira- escrita por Dias Gomes e exibida pela Globo em 1973. A história foi inspirada em uma peça de autoria do próprio Dias Gomes, intitulada "Odorico, o Bem Amado". No filme, as irmãs Cajazeiras ganharam ares de peruas, com modelitos extravagantes. No folhetim, as irmãs -feitas por Ida Gomes, Dorinha Durval e Dirce Migliaccio- eram beatas que usavam roupas comportadíssimas.
Em 1980, a Globo criou a série "O Bem Amado". Assim como na novela de 1973, Paulo Gracindo ficou com o papel principal enquanto Lima Duarte interpretou Zeca Diabo.
Fonte: UOL TV
O filme é muito ruim. Assim como vários outros da "Globo Filmes" que mais parecem especiais de fim de ano do que propriamente cinema. O uso do filme como microssérie só prova isso.
ResponderExcluirAlfeu,
ResponderExcluirTambém acho questionável essa prática de transformar minissérie em filme e filme em minissérie. Parece que o objetivo é lucrar mais e só. Temos dezenas de roteiristas e cineastas, loucos por uma única oportunidade para mostrar seu talento. Daí a pergunta: pra quê ficar reciclando histórias? TV é uma coisa e cinema é outra, então penso que deveria ser "cada macaco em seu galho".
Abraço