quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Mel Lisboa avalia o trabalho em “Sansão e Dalila”


Na quarta (2), chegou ao fim na Record a minissérie "Sansão e Dalila", que contou a clássica história da bíblia. Tendo como protagonistas Mel Lisboa e Fernando Pavão, a trama registrou bons índices de audiência ao longo de toda sua exibição, entre 4 de janeiro e 2 de fevereiro. No último capítulo, por exemplo, "Sansão e Dalila" registrou 13 pontos de média e alcançou a liderança isolada durante 13 minutos.

Mel Lisboa falou sobre a minissérie, como foi a preparação para viver Dalila, como foi o ritmo de gravações, a repercussão alcançada, e muito mais. A atriz também relembrou "Presença de Anita" e falou sobre a época em que era contratada do SBT e não fez nenhum trabalho na emissora. Confira:

"Sansão e Dalila" chegou ao fim no último dia 2 como grande sucesso na Record. Como vê esse reconhecimento do público? Esperava a audiência que a minissérie teve?
Primeiramente muito satisfeita porque trabalhamos bastante para que o resultado fosse o melhor possível. Conseguimos atingir o nosso objetivo agradando ao público. Esperar esse resultado de audiência na verdade não, mas eu torcia bastante.. (risos)


Que tipo de inspiração você buscou para viver a Dalila, uma personagem bíblica e de composição complexa? Como encarou o desafio?
Foi muito difícil por toda a responsabilidade e também porque já fomos por um caminho não muito óbvio para a Dalila. Foi criada uma mulher mais inteligente que sensual na verdade. Uma mulher de muita personalidade que articulava para conseguir o que desejava. Foi uma opção difícil porque não é essa a personalidade da Dalila que está no imaginário das pessoas, mas foi o ponto que encontramos.


Entre as cenas de "Sansão e Dalila", qual acredita ter sido a mais impactante ou a mais difícil de gravar?
Uma das cenas mais difíceis para mim foi aquela em que a Hannah (Valéria Alencar) joga a Dalila entre os soldados para que sirva a todos eles. A cena foi difícil porque tinha uma tensão muito grande, além do estresse psicológico do momento. A sequência do corte dos cabelos de Sansão (Fernando Pavão) também foi muito difícil porque eu já estava envolvida com o meu personagem. Me emocionei de verdade fazendo essa cena.


"Sansão e Dalila" foi gravada em vários estados e locações, além das tomadas feitas em estúdio. Como foi o ritmo de trabalho no decorrer dos últimos meses e qual é a sensação de ver esse resultado na telinha?
Puxadíssimo para todos nós, principalmente pra mim e pro Pavão (Fernando Pavão) porque tínhamos um grande número de cenas a serem gravadas em diversos cenários. O Pavão na verdade, tinha ainda mais cenas que eu, e além disso ele fazia diversas que incluíam efeitos especiais, etc. É muito emocionante ver o resultado final, e ao mesmo tempo ficamos curiosos. O envolvimento de quem participa de todo o processo é diferente de quem apenas assiste. Nos emocionamos de uma forma diferente porque fazemos tudo com muito carinho e ver tudo pronto é sensacional.


Dez anos separam "Sansão e Dalila" de "Presença de Anita", de sua estreia ao seu último trabalho na TV. Ainda é lembrada pela personagem na trama de Manoel Carlos? Já houve reconhecimento a Dalila?
Isso marcou muito as pessoas. Eu era desconhecida e fiz um personagem muito forte, que mexeu com muitos tabus e as pessoas ficaram muito ligadas a historia porque a minissérie tinha uma boa audiência. Fui associada ao personagem que fui apresentada, mas hoje já é bem diferente. Ah claro, já fui chamada de Dalila na rua sim. Me fazem perguntas sobre a história, sobre a minissérie.. Além disso, pessoas me param e elogiam meu trabalho, não só como a Dalila, também na peça (Mulheres Alteradas, em cartaz em São Paulo).


Em 2004, você chegou a assinar contrato com o SBT para viver a protagonista de "A Outra", produção que nunca foi ao ar. Que balanço fez desse período longe da Globo e de uma trama que chegou a ter seu início produzido mas que não foi ao ar?
Na verdade meu trabalho na emissora não teve continuidade. Eu fui contratada por alguns meses mas nunca trabalhei. Meu contrato acabou, mas nesse meio tempo fiz teatro, fiz cinema e não fiquei parada. Era um contrato por obra, e não foi pra frente. Eu tinha opção de renovar ou não e decidi não ficar.


Em 2009, quando o elenco de "Ribeirão do Tempo" estava sendo escalado, foi cogitada a sua participação no folhetim, o que não se concretizou devido ao seu contrato com a Globo. Na época houve algum tipo de convite para continuar na emissora em alguma outra novela?
Fui convidada para fazer um personagem bem bacana. Quando fui conversar na Globo, tinha bastante vontade de fazer porque o que a Record oferecia para mim era ótimo e meu contrato ainda tinha alguns meses até o termino. Eles me disseram que ainda faltava algum tempo e esperei acabar o contrato. Nesse meio tempo não houve procura de nenhuma das partes.


Como foi a recepção de seus colegas a sua chegada na Record? Como encara a possibilidade de trabalhar novamente com colegas que havia trabalhado na Globo, como é o caso de Eduardo Lago, Juan Alba, Mayte Piragibe, Alexandre Avancini, entre outros?
Foi maravilhosa. Fiquei muito satisfeita e feliz porque fui tratada muito bem, em um clima muito amigável e já entrei em um produto ótimo, muito bem cuidado.

Acho sensacional. Na verdade, trabalho é sagrado e vínculos no trabalho são especiais. Reencontrar as pessoas independente do lugar é muito bom. Criamos convivências fortes durante um período e depois acabamos perdendo o contato, mas a relação estabelecida no trabalho fica. É muito bom e adoro encontrá-los. Na verdade até torço por isso. (risos)


Com os trabalhos de "Sansão e Dalila" encerrados, você já foi escalada para alguma novela ou minissérie futura na Record?
Ainda não. As gravações da minissérie acabaram há pouco tempo e vou aproveitar esse momento para descansar.

Fonte: Na Telinha

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