sábado, 7 de maio de 2011

Bordões: da telinha para as ruas


A atriz Lua Blanco, que interpreta a Roberta de “Rebelde”, novela da Rede Record, já conseguiu emplacar um bordão. Sempre que sua personagem se envolve em algum problema, ela diz ‘SOS’. Alguma dúvida do sucesso disso entre os adolescentes que curtem a atração?

Mas isso não é recente e não se restringe a adolescentes. Muitos bordões criados pelos autores e atores de novelas tem tanta aceitação que, rapidamente, deixam a telinha e invadem o dia a dia dos brasileiros.

Quem não se lembra da máxima usada por Sinhozinho Malta em "Roque Santeiro" (1985)? O famoso “Tô certo ou tô errado”, dito firmemente por Lima Duarte, enquanto ele balançava suas pulseiras, não demorou muito para conquistar os telespectadores.

Em "O Caminho das Índias" (2008), o grande barato era usar a exclamação "Hare Baba", que seria o equivalente a "poxa" na língua portuguesa.

A novela "O Clone" (2001) foi recordista de bordões que se popularizaram. O que seria de Dona Jura, personagem de Solange Couto, sem a frase “Né brinquedo, não”?

Na mesma novela, muitos outras frases viraram febre. “Inshalá”, “Haram”, “Arder no mármore do inferno” e o inesquecível “Cada mergulho é um flash”, de saudosa Mara Manzan.

A popularização dos jargões não é privilégio das novelas. Chico Anysio, melhor dizendo, Bento Carneiro, o Vampiro Brasileiro, é copiado até hoje por causa do "Minha vingança será maligna".

Claudia Rodrigues eternizou o "Vou beijar muuuuuito". A frase era dita por sua fogosa personagem Talia, aluna da Escolinha do Professor Raimundo, em 1999, e até hoje está na boca do povo.

.Fonte: Yahoo

Nenhum comentário:

Postar um comentário