A partir de agosto, quando terminar "Uma Rosa com Amor", o SBT estará com quatro novelas no ar em diferentes horários da programação. O único e triste ponto em comum entre elas é que serão todas reprises. Peças de museu. Com jeito, forma e cheiro de velhas. Pior que, no fundo, isso faz parte do jogo.
Hoje, só em relação à Record, principal competidora na audiência, o SBT tem R$ 500 milhões / ano menos no seu orçamento para gastar. Um dinheiro que ela, nem outra emissora por vias normais, tem como buscar no mercado. Para se manter nessa briga, Silvio Santos procura usar de mecanismos muito próprios, alguns até absurdos e combatidos, mas que acabam em resultados interessantes para ele.
Um exemplo no ar: "Ana Raio", do século passado e em reprise, em muitos dias surpreende e supera a inédita "Ribeirão do Tempo" na faixa das 10 da noite. Em termos práticos, isso significa o seguinte: a Record tem o segundo lugar assegurado. Nessa altura não corre qualquer tipo de risco. Mas mesmo gastando bastante, ainda está muito longe da líder Globo e também não consegue abrir distância do SBT, que agora já enxerga a Bandeirantes no seu retrovisor.
Este é o quadro. Silvio Santos, enfim, joga com as armas que tem. E, pelo jeitão da coisa, vai alcançando os seus objetivos.
Fonte: Flávio Ricco
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