Cansaço é uma palavra que não existe no vocabulário de Miguel Falabella. Aos 54 anos –que ele completa neste 10 de outubro – o ator, diretor, escritor e dramaturgo tem projetos simultâneos no teatro e na TV. “Estou escrevendo sem parar”, entrega ele, referindo-se à novela das sete prevista para estrear em 2011 na Globo.
Paralelamente ao folhetim, Miguel ainda assina e dirige a versão brasileira da peça “Mais Respeito que Sou Tua Mãe”, estrelada por Claudia Jimenez no Rio, e dirige e atua, ao lado de Diogo Vilella, no espetáculo “A Gaiola das Loucas”, que estreia no próximo dia 23 em São Paulo.
Bem-humorado, Miguel não esconde o orgulho que tem de seu trabalho. “Meu currículo é uma coisa inacreditável. Se for listar tudo que já fiz até hoje é uma loucura”, reflete, aos risos. E garante que não está se sentindo diferente por ter completado 54 anos.
“Na verdade, estou me sentindo mais velho. Mas com um corpinho de 30!”, diverte-se, surpreendendo ao revelar o que mais gosta de ganhar de presente de aniversário. “Adoro ganhar sabonete. Mas não me venha com Rexona! [risos]. Gosto de sabonetes finos”, dispara, às gargalhadas.
Confira o bate-papo com o ator:
De onde tira tanta inspiração?
De tudo. A vida me inspira. Tudo me inspira. Essa conversa de agora me inspira. [risos]
Como Miguel Falabella define Miguel Falabella?
Sou um rio que tem que correr no próprio leito. Às vezes ele se desvia, mas termina voltando para o leito.
O que detesta ganhar de presente de aniversário?
Objetos de um modo geral. Porque é algo muito pessoal e a gente se sente na obrigação de expor em casa para que a pessoa que deu veja. [risos]
O que adora ganhar de presente de aniversário?
O que mais gosto de ganhar de presente é sabonete. Mas não me venha com Rexona! [risos]. Gosto de sabonetes finos. Sabonetes feitos por freiras cegas do convento de Santa Clara. Meus amigos já sabem. Tentam descobrir os sabonetes mais inusitados para me dar. [risos]
De que se orgulha?
Do meu trabalho, sem dúvida alguma. Do que contribuí nesses anos todos de carreira. Meu currículo é uma coisa inacreditável. Se for listar tudo que já fiz até hoje é uma loucura.
Por onde você navega na internet?
Entrava muito no Twitter, mas se ficar lá não trabalho. É uma falsa intimidade que você estabelece com as pessoas. Não dá para falar coisas legais lá. Não navego muito na internet. Mas procuro estar sempre atualizado. Até porque, a internet é uma ferramenta indispensável para o meu trabalho como autor.
Qual último livro que leu e recomenda?
Estou relendo “Memórias de Um Gigolô”, do Marcos Rey. Quero transformar em um musical.
Qual a última peça que assistiu e recomenda?
Adorei “39 Degraus”, com o Dan Stulbach. Achei um espetáculo muito bem dirigido e interpretado.
Qual o último filme que assistiu e recomenda?
Foi no avião. Não lembro. Mesmo assim, deve estar ultrapassado. Porque filme que passa no avião já está ultrapassado, né? [risos] Amei “Bastardos Inglórios”, do Tarantino.
Fonte: UOL TV
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