Falar sobre um novo trabalho é algo que empolga Carlos Casagrande. Tanto que o ator se perde no tempo quando o assunto é Juan Guilherme, seu papel em "Fina Estampa", próxima novela das nove da Globo. "O que mais me atraiu foi o fato de ser uma obra do Aguinaldo Silva", comemora. Na trama, o personagem é dono de uma luxuosa loja e oficina de motos, localizada na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio de Janeiro. Depois de ter tido uma carreira internacional como modelo, Juan resolveu seguir carreira como empresário e morar com o filho, Fábio, vivido por Guilherme Leicam. Mas o relacionamento dos dois não é dos melhores. "É um tanto desconfortável por causa do grande período em que ficaram distantes", adianta. "Ele não sabe direito como tratar o filho adolescente. É um pouco sem jeito, mas depois descobre um amor intenso pelo garoto", completa.
No decorrer dos capítulos, Juan Guilherme terá um envolvimento com Letícia, personagem de Tânia Khalil. Ela também já foi modelo e o admira através da janela de seu apartamento. Mas a cada hora ele está com uma mulher diferente, pois não gosta de se aprofundar nos relacionamentos. Até que Juan atropela Letícia, depois de já ter atropelado a filha dela. "Letícia fica com raiva, mas ao mesmo tempo gosta dele", explica.
Como Casagrande também teve uma carreira bem-sucedida de modelo antes de se tornar ator, ele aproveita a própria experiência na hora de compor o personagem – ainda que de maneira sutil. "É claro que as circunstâncias em que Juan é inserido na história são bem diferentes da minha vida. Então, isso se torna uma pequena parte na composição", explica.
O que Casagrande mais fez para entender o personagem e trabalhar na sua criação foi estudar o texto arduamente. Sempre com o intuito de analisar a essência do papel e suas reações diante de cada situação. As leituras com o elenco também foram importantes. "Foi a primeira vez que fiz leituras dramatizadas antes do início da novela. O diretor Wolf Maya faz uma pré-direção minuciosa que ajuda muito no estudo de cada cena", destaca.
Além disso, o figurino serviu para ajudar o ator a perceber a postura que teria de dar para o personagem, que está sempre com roupas elegantes e modernas, principalmente por ter feito parte do mundo da moda por tanto tempo. "Quando visto o figurino de um personagem, sinto como se eu me transferisse para outro corpo, mesmo que seja parecido com algo que eu use. O estranhamento de não ser uma roupa pessoal já traz uma energia diferente", acredita ele, que precisou ficar mais bronzeado para a novela. Por isso, recorreu ao Jet Bronze, técnica que utiliza uma substância à base de açúcar que a reage com a queratina da pele, tornando-a bronzeada.
Foi depois de participar da Oficina de Atores da Globo, em 1998, e ser chamado para fazer "Malhação" que Casagrande pensou em investir na carreira de ator. Até então, estava indo muito bem como modelo. "Não foi um sonho, mas a descoberta de uma nova profissão", conta. A partir de então, as coisas começaram a acontecer de maneira relativamente rápida. Casagrande fez a minissérie "Chiquinha Gonzaga" e não demorou para protagonizar as novelas "Marcas da Paixão" e "Roda da Vida" – ambas da Record – e "Marisol", do SBT. Depois, voltou para a Globo, onde atuou em "América", "Paraíso Tropical" e "Viver A Vida", entre outras produções.
Acostumado com passarelas e "flashes", Casagrande driblou a dificuldade inicial com aulas de interpretação e sessões de fonoaudiologia, que fazem parte de sua vida até hoje. "Como fui inserido em uma nova profissão repentinamente, não tive um preparo satisfatório nos primeiros trabalhos. Então, fui estudando durante as novelas", frisa.
Fonte: UOL TV
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