sexta-feira, 19 de agosto de 2011

O melhor de 'Insensato Coração'


A vingança de Norma - Não existe telespectador que não tenha comentado, elogiado ou criticado a louca vingança de Norma sobre Léo na metade da novela. Após sofrer um golpe do vilão e ser presa, a enfermeira traça o plano de vingança e, misturando amor e ódio, faz Leo comer o pão que o diabo amassou. A cada capítulo, uma vingança diferente: Norma o tornou seu empregado, obrigou-o a comer restos de comida com as mãos, procurar um anel em sacos de lixo e até torná-lo seu escravo sexual. No auge de uma briga, Leo chegou até perder um dente ao levar um soco de Ismael, capanga da milionária.

   

Galã negro - Primeiro galã negro de uma telenovela brasileira, Lázaro Ramos causou polêmica e foi tema de várias publicações. Enquanto muitos comemoravam o pioneirismo, outros não confiavam no sex appeal do ator de 32 anos para ocupar o posto de Thiago Lacerda, Reynaldo Gianecchini e José Mayer. Na pele do playboy André Gurgel, Lázaro bancou um pegador sincero. Envolveu-se principalmente com as personagens de Camila Pitanga e Bruna Linzmeyer, e pode-se dizer que deu conta do recado.
   

Jovens talentos - Ao lado de personalidades consagradas, um elenco jovem chamou atenção e se destacou. Bruna Linzmeyer e Giovanna Lancelloti, ambas de 18 anos, mergulharam fundo em suas personagens e surpreenderam os críticos de televisão. Vivendo a espevitava Leila, Bruna garantiu que não pretende interpretar lolitas e que, pela personagem, chegou a ser chamada de periguete nas ruas. Já Giovanna Lancellotti, que interpreta a doce Cecília, trouxe assuntos como a gravidez precoce para os lares brasileiros. Destaque também ao ator Thiago Martins, que interpreta o vilão Vinicius. “O que eu mais escuto na rua, hoje, é ‘te odeio’, ‘você não presta’", contou. Também mereceu destaque Juliano Cazarré. Nem outro personagem coadjuvante chamou tanta atenção como Ismael. O motoboy foi ganhando cada vez mais espaço na trama, deixando as telespectadoras em polvorosa com as cenas de Juliano Cazarré com Deborah Evelyn. Ôh lá em casa!

   

A vilã Araci - Poucos atores se entregaram de corpo e alma a um personagem como a atriz Cristiana Oliveira. Engordando 15 quilos, ela interpretou a presidiária Araci, vilã que morreu assassinada por Norma. “Esbarro com amigos e eles não me reconhecem. Também pensei em raspar a cabeça para tatuar um dragão. Só não fiz porque é uma participação de três meses e tenho um projeto pós-novela”, contou a atriz. O próprio autor, Ricardo Linhares, teceu elogios à dedicação: “A gente esperava que fosse bom, mas não tão bom quanto foi. Araci foi a antagonista principal para a reviravolta da trama. Sem Araci, Norma não teria virado uma vilã”.
   

Casais que emplacaram - Enquanto muita gente acha que o casal central Marina (Paola Oliveira) e Pedro (Eriberto Leão) não convenceu, outros pares menos pretensiosos conquistaram a simpatia do público. Bibi (Maria Clara Gueiros) e Dougas (Ricardo Tozzi) é um exemplo. Após iniciarem o romance cheio de segundas intenções e bom humor, a paixão cresceu e decolou, assim como o interesse do telespectador. Maria Clara opina: “Amo contracenar com o Tozzi. Um entende o outro e nós dois entramos na mesma onda”, disse. Beto (Petrônio Gontijo) e Dayse (Isabela Garcia), André (Lázaro) e Leila (Bruna) também ganharam a sua torcida.
   

Núcleo gay - Acostumados com um ou dois personagens gays em uma novela, os espectadores tiveram pela primeira vez um núcleo composto por seis homossexuais. Entre eles Roni (Leonardo Miggiorin), e o casal Eduardo (Rodrigo Andrade) e Hugo (Marcos Damigo), que continuam sem se beijar. “Independente de ter ou não um beijo, Eduardo e Hugo já mostram que muita coisa pode mudar, que as pessoas podem ser felizes, constituir família”, afirmou Rodrigo. O tema homofobia também foi discutido na novela, com o assassinato do gay Gilvan (Miguel Roncato). A bola fora foi a Globo ter mandado esfriar o romance dos rapazes e diminuir a discussão da homofobia. Mas é fato que a novela cumpriu um papel importante ao trazer para a discussão esse time de crime, que tem crescido de forma assustadora no Brasil.
   

Natalie Lamour - Personagem preferida da presidente Dilma Rousseff, a pseudo-celebridade Natalie Lamour (Deborah Secco) apronta todas e nem por isso terá um final triste. De acordo com Ricardo Linhares, Natalie é como uma prima de Bebel, de “Paraíso Tropical” (Rede Globo): possui alta aprovação e o público sempre perdoa. No final, ela deve posar nua e ser deputada federal. Na quarta-feira, 17, Deborah chorou muito em sua última cena na novela. “Derramei muitas lágrimas hoje. Último dia como Natalie Lamour”, contou a atriz por meio do Twitter. “Ela vai deixar saudades.”

Fonte: Yahoo

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