quarta-feira, 25 de setembro de 2013

A repercussão da lista de "vipinhos" e vipões"


Do ponto de vista musical, o Rock in Rio 2013 deixa as mais variadas lembranças, dependendo do gosto de cada fã que acompanhou as sete noites de música. Fora do palco, fica uma surpreendente lição: no mundo das celebridades as coisas são mais complicadas do que parecem. Depois deste festival, não basta mais ser chamado de  VIP (“Very important people”, ou pessoa muito importante”).  Entre os famosos que desfrutam da vantagem de ver o festival em camarotes exclusivos, descobrimos que há uma curiosa hierarquia.

A lista infame,  revelada pelo colunista Bruno Chateaubriand, da “Veja Rio”, mostra que os convidados de um camarote no Rock in Rio foram separados, de forma muito objetiva, em dois tipos distintos, o vipinho e o VIPÃO. Para complicar ainda mais, são quase todos colegas na Globo, atores e apresentadores de programas de televisão.

A descoberta causou tanto espanto que a assessoria responsável pelo espaço divulgou um comunicado, com a seguinte explicação: “Eles viriam aqui para a área Heineken (que chamamos de vipinho por ser um espaço menor) ou direto para a área vip do Rock in Rio (que chamamos de vipão por ser um espaço maior)”.

Vipinhos e vipões, aparentemente, se divertiram com a notícia da existência deste Everest da fama. O ator Marcos Pigossi, vipinho, observou: “Eu realmente não ligo para isso, tenho objetivos de vida maiores do que ser ‘vipinho’ ou ‘vipão’.” Já a atriz Barbara Paz, categoria vipão, mostrou-se magnânima e tentou consolar quem ficou no início da escalada da fama: “Sou uma atriz, uma pessoa como qualquer outra. Vip somos todos, dependendo do momento”.

Especialista no assunto fama, o promoter David Brazil ensinou: “Nós que trabalhamos com isso sabemos que é normal. As pessoas de fora podem achar que é preconceito, mas não é. É a realidade. Tem famosos que atraem muito mais mídia que outros, como uma Juliana Paes e uma Carolina Dieckmann, por exemplo. Mas sempre que a Heineken quiser estarei lá no vipinho bombando.”

Fonte: Mauricio Stycer, do UOL

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