segunda-feira, 16 de maio de 2011

"Mulher Invisível" separa atrizes gêmeas


Chegou a hora de romper os laços. Depois de atuar ao lado da irmã gêmea Michelle em diversos trabalhos, Giselle Batista inicia seu primeiro trabalho de destaque longe dela em "Mulher Invisível", série da Globo que estreia no próximo dia 31. "É importante que façamos produções sozinhas também. Sabemos disso e levamos numa boa", garante ela, que concorreu com a irmã ao papel da moderninha Mana, nome de sua personagem.

Na série, baseada no filme de mesmo título, Mana aparece para balançar a relação de Pedro (Selton Mello), com sua namorada imaginária (Luana Piovani). O galã vai sozinho a uma boate e a garota aproveita para investir nele. Mas, apesar de no início gostar, Pedro se arrependerá por conta das loucas atitudes da menina. Assim, começa a arquitetar uma maneira de tirá-la de sua vida sem que sua amada, a mulher invisível, se dê conta.

Para interpretar a louca Mana, Giselle teve que mudar o visual. A atriz aparece com um aplique no cabelo, que ficará bem comprido. A cor continua loura, mas o visual será bem diferente do usual. "Ela tem um look mais sujo, de garota da 'night'. Não é tão arrumadinha como eu", compara a atriz de 25 anos.

E as diferenças não estão só na aparência. Segundo a atriz, o perfil da personagem não se iguala em nada ao seu, o que ajuda no trabalho. Giselle, que interpretou uma personagem muito próxima dela em "Clandestinos – O sonho começou", peça de João Falcão adaptada para uma série pela Globo. Ela contracenava com sua irmã e a dupla vivia o dilema de serem atrizes, mas quererem se diferenciar para o mercado.

Graduada em artes cênicas pela Uni-Rio, a atriz agora procura mais do que estabilidade - ela quer bons personagens. Sempre vinculada à irmã, Giselle pretende mostrar-se como uma atriz independente e que é capaz de fazer papéis complexos. "Estudei para isso e acredito que seja um grande diferencial na minha geração", opina ela, que também estuda violão na Escola de Música Villa-Lobos, no Centro do Rio de Janeiro.

Fonte: Folha

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